Blog do Abilio Diniz

Arquivo : Seleção Brasileira

Brasil vence mais uma e está a um passo da Copa da Rússia
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Abilio Diniz

Definitivamente o Brasil reencontrou seu futebol. A vitória por 2 x 0 contra o Peru apenas segue confirmando o que o torcedor brasileiro vem acompanhando desde a chegada de Tite: A Seleção Brasileira é novamente um time que dá gosto de ver jogar.

Chega a ser curioso como uma equipe pode em tão pouco tempo mudar da água para o vinho em todos os sentidos: coletivo, individual, técnico, psicológico, de confiança. O que não faz o comando de um treinador.

O Brasil joga coletivamente. O time não depende mais exclusivamente de seu craque Neymar. E quando há a divisão de responsabilidades, as individualidades aparecem. Fica difícil dizer um destaque apenas do time brasileiro nesses últimos jogos. Qualquer um de nós poderá citar três, quatro jogadores como os melhores. Esse é o segredo.

Contra o Peru, o Brasil soube jogar sem se desesperar com o começo mais agressivo do adversário. Mesmo com uma bola na trave do goleiro Alisson, a equipe logo recuperou o comando da partida e impôs seu jogo assustando os peruanos, que passaram a se preocupar mais em tentar marcar do que atacar.

Na volta do intervalo, aquilo que parecia ser uma repetição do início do jogo, com uma tentativa de pressão do Peru, logo foi sendo absorvido pelo Brasil. Até que aos 12 minutos, em uma jogada iniciada por Philippe Coutinho, a bola acabou sobrando para Gabriel Jesus que, com muita calma e categoria, abriu o placar.

Era a senha definitiva para nossa Seleção. O domínio da partida ficou ainda mais evidente e era questão de tempo que o Brasil ampliasse o placar. Vinte minutos depois, foi a vez de Gabriel Jesus servir Renato Augusto, que marcou o segundo gol e carimbou a sexta vitória consecutiva de Tite no comando da equipe.

Em seis jogos, de quase fora da Copa à liderança isolada das Eliminatórias, com quatro pontos à frente do segundo colocado, o Uruguai, nosso próximo adversário, em março do ano que vem.

A Seleção Brasileira passará o Natal e o Ano Novo tranquila, a um passo de garantir a classificação para a Copa da Rússia.


Brasil de Tite joga bem e vence de novo
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Abilio Diniz

Grande vitória da Seleção Brasileira. Estou falando isso faz quatro jogos.  Com Tite, a alegria voltou. Como é gostoso torcer pelo Brasil. E ganhar em cima da Argentina, de Bauza, é muito mais gostoso.

Foi um jogo diferente do que se imaginava. A Argentina começou bem, marcando forte, adiantada no campo brasileiro e dificultando a saída de bola.

Mesmo assim, o time brasileiro não se afobou, esperou calmamente pela oportunidade e em dois contra-ataques fez 2×0.

No segundo tempo só deu Brasil. A Seleção fez mais um, mas poderia ter feito outros. Os jogadores perderam pelo menos três gols praticamente feitos.

Foi uma grande atuação de Neymar, embora seja injusto destacar nomes, uma vez que todos atuaram bem.

Acredito que o grande destaque fica com Tite, não apenas pelo esquema tático de jogo, mas, sobretudo por suas qualidades de liderança. Ele devolveu a confiança aos jogadores e, com isso, nosso futebol retornou.

Que alegria ver o Mineirão lotado cantando e vibrando com mais esta vitória brasileira.


Seleção Brasileira: 100% de aproveitamento e liderança com Tite
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Abilio Diniz

Incrível o começo de trabalho de Tite na Seleção Brasileira. São quatro jogos, quatro vitórias, 12 gols marcados e apenas um sofrido. Os números são incontestáveis e comprovam na prática o que todo mundo está vendo: o Brasil agora é uma equipe de futebol.

A nossa Seleção ocupava apenas o 6º lugar quando Tite assumiu. Hoje é o líder das Eliminatórias. E o melhor: jogando bem.

A exibição desta terça-feira não foi de gala, como contra a Bolívia, mas o domínio do jogo foi completo. O gramado era muito ruim e a chuva dificultou bastante o bom futebol. Mesmo assim, os jogadores brasileiros controlaram a partida com muita tranquilidade.

As triangulações e a aproximação entre as linhas continuaram sendo vistas neste jogo. Como nas últimas partidas, o Brasil não deixava o time da casa criar nenhuma jogada.

Os atacantes pressionavam o adversário, e em uma saída de bola errada do goleiro, Gabriel Jesus marcou um golaço, com um toque de craque por cobertura, logo no começo do jogo.

O ritmo diminuiu um pouco depois do gol, mas mesmo assim, o Brasil desperdiçou pelo menos duas chances de ampliar o placar.

Quando a Venezuela voltou do intervalo disposta a procurar o empate, o Brasil matou o jogo com Willian.

Hoje dá alegria torcer pelo Brasil. Esse talvez seja o maior resultado que a Seleção comandada por Tite tenha conseguido.


Goleada e bom futebol do Brasil
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Abilio Diniz

Como é bom voltar a ter gosto de assistir a um jogo da Seleção Brasileira e torcer por ela.

O Brasil fez o que deve ser feito contra equipes mais fracas. Apertou a marcação, sufocou e impôs seu ritmo de jogo. Quando a Bolívia acordou, já estava perdendo por 4×0.

O segundo tempo foi também de total domínio brasileiro e o gol de Roberto Firmino deu números finais ao placar.

Com Tite no comando, o bom futebol retornou. Além de vermos uma equipe com esquema tático, jogadas ensaiadas, triangulações, é possível observar também as individualidades se sobressaindo.

Neymar, Gabriel Jesus, Philippe Coutinho, Renato Augusto, por exemplo, tiveram ótimo desempenho porque o coletivo esteve muito bem.

É possível notar que os jogadores estão verdadeiramente motivados em atuar pela Seleção. O time joga com confiança e alegria.

E essa felicidade se reflete no torcedor. Hoje se comenta sobre a partida da Seleção. Quem gosta de futebol voltou a sentir prazer em ter o “compromisso” de assistir ao jogo do Brasil.

Não dá para dizer que a classificação para a Copa da Rússia está garantida. Mas as três vitórias seguidas da Era Tite e o bom futebol do time fazem a luz do fim do túnel, que antes estava pequena e fraca, estar cada vez mais forte e maior.


Brasil joga com personalidade e vence de novo
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Abilio Diniz

Em jogo extremamente difícil, o Brasil venceu a Colômbia por 2 x 1 no segundo jogo sob o comando de Tite.

Desta vez, a Seleção não conseguiu repetir o show que apresentou no segundo tempo contra o Equador, mas novamente a equipe jogou com personalidade e soube encontrar o caminho para a vitória.

O gol de Miranda logo no início do jogo contribuiu para que o Brasil tivesse o controle da partida desde o começo. O time criava boas jogadas e por pouco não aumentou o placar.

Com Casemiro soberano na destruição e Renato Augusto e Paulinho se revezando em um trabalho entre o ataque e a defesa, o Brasil teve muito mais posse de bola e deu poucas oportunidades para os colombianos.

Mesmo assim, atuando com muita segurança no sistema defensivo, o Brasil tomou um gol de bola parada que não se pode tomar.

No segundo tempo, Tite acertou nas substituições. Willian não jogou mal, mas Philippe Coutinho incendiou o jogo. Giuliano e Taison substituíram bem Paulinho e Gabriel Jesus, que estavam bastante cansados.

Não há dúvida nenhuma que a Seleção Brasileira se mostrou um time muito diferente nestes dois jogos. A equipe está recuperando a confiança e a personalidade e, assim, recomeça a impor respeito nos adversários.

Podemos começar a acreditar que a classificação para a Copa da Rússia é possível e que só depende de nós.


Com Tite, alegria volta à Seleção
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Abilio Diniz

Há muito tempo venho dizendo que faltava competência na condução da Seleção Brasileira.

Penso que técnico, se não ganha jogo, pode levar seu time à derrota.

Quem me acompanha nesse espaço sabe que eu vinha pedindo Tite como comandante da Seleção. E a sua hora finalmente chegou.

Sob o comando de Tite, a Seleção jogou como há muito tempo não se via. Se não fez uma partida primorosa, pelo menos jogou o suficiente para ganhar jogando muito melhor que os equatorianos e, ainda, quebrar um tabu de 33 anos sem vencê-los em Quito.

O time teve hoje um esquema tático muito bem definido.

A defesa foi firme, com Marquinhos e Miranda. O meio de campo esteve muito bem posicionado, com Casemiro ficando um pouco mais atrás e Paulinho e Renato Augusto chegando mais à frente. Na frente, Gabriel Jesus jogou um bolão e também estreou com o pé direito em nossa Seleção principal.

Mesmo com dificuldade de dominar a bola por causa da altitude vencemos por 3 a 0.

Com Tite, volta a alegria à Seleção Brasileira e a confiança para lutar por uma vaga na Copa da Rússia.


São Paulo e Seleção Olímpica decepcionam
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Abilio Diniz

O São Paulo perdeu mais uma no Campeonato Brasileiro. Mesmo pressionando o Atlético-MG no segundo tempo, o Tricolor saiu derrotado do Morumbi por 2 x 1. É o quarto jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro. Preocupante.

Era a despedida de Bauza e havia a expectativa de uma partida difícil, já que o Atlético vinha de três vitórias seguidas e crescendo na competição.

A escalação do São Paulo tinha quatro estrangeiros entre os titulares e um deles, o argentino Chávez, abriu o placar logo no começo do jogo com um golaço por cobertura. Era a chave para que o São Paulo deixasse a partida controlada a seu favor.

Ledo engano. Com 19 minutos de jogo, o Atlético já havia virado o placar. O São Paulo sentiu. O time não conseguiu criar jogadas e sofreu com o bom toque de bola do adversário.

No segundo tempo, o time foi para cima dos atleticanos, mas parou nas mãos do goleiro Victor, que fez boas defesas, principalmente nas cabeçadas de Maicon e do garoto Pedro.

O G4 segue distante.

Estreia decepcionante do Brasil

Não foi a estreia dos sonhos da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos. O triste empate por 0 x 0 contra a África do Sul foi um balde de água fria nas expectativas dos torcedores de uma vitória convincente.

O time não jogou bem coletivamente e as peças que poderiam desequilibrar individualmente também não tiveram um grande dia.

Além disso, a Seleção Africana mostrou bom futebol, equilibrando a partida até a expulsão de um jogador aos 14 minutos do segundo tempo. Daí em diante, o Brasil se jogou à frente, mas, sem muita organização, não conseguiu furar o bloqueio adversário.

Esperamos ver domingo, contra o Iraque, um bom desempenho dos brasileiros. A vitória é obrigação.

Uma conclusão é óbvia: Tanto a Seleção quanto o São Paulo podem jogar muito mais do que apresentaram hoje.


Vai voltar a alegria ao futebol brasileiro
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Abilio Diniz

Os brasileiros que, como eu, amam o futebol, precisam recuperar a autoestima e a alegria. Para que isso aconteça, necessitamos de vitórias e acho que, agora, temos chance que elas voltem.

Tite na Seleção Brasileira neste momento é, pelo menos, a volta da esperança. O momento exigia mudança e ela está aí.

Sempre é bom lembrar a frase de Einstein: “É insano fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. A continuidade de Dunga à frente da seleção seria um grande erro; nada mudaria porque ele não mudaria. E ele não mudaria porque para mudar é preciso se abrir para aprender, e isso para Dunga não é fácil, porque ele acredita que já sabe tudo.

Estávamos no caminho de não nos classificarmos pela primeira vez para uma Copa do Mundo. A chegada de Tite garante a classificação? Claro que não. É preciso trabalhar, e muito. É preciso também que ele e a Seleção contem com o apoio e o carinho de todos os brasileiros.

Acompanho o trabalho de Tite e gosto muito. Sem desmerecer ninguém, o considero o melhor técnico brasileiro na atualidade. Acredito que, com ele haverá também um comprometimento muito maior dos jogadores com a Seleção.

Tive ocasião de estar com ele logo após o desastre dos 7×1 e admirei sua postura, mesmo depois de ter se preparado longamente para estar pronto para assumir esse desafio e ser preterido por um técnico que já tinha tido sua oportunidade.

Mesmo assim Tite não esmoreceu. Seguiu em frente e realizou um trabalho espetacular no Corinthians. Quantos jogadores perdeu nestes dois últimos anos? Apesar disto não desanimou, foi em frente e reconstruiu.

Tite, boa sorte. Que Deus ilumine seu caminho e que você faça retornar a alegria de torcermos todos pela Seleção Brasileira.


Vexame: Brasil eliminado da Copa América
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Abilio Diniz

O Brasil conseguiu a proeza de ser eliminado da Copa América na primeira fase. O grupo da nossa seleção tinha o Peru, o Equador e o Haiti e duas equipes se classificavam às quartas-de-final da competição. O time de Dunga terminou em terceiro lugar. É uma grande vergonha.

A derrota para o Peru foi a gota d’água de uma campanha que vem ruim desde as Eliminatórias e apenas foi confirmada nesta Copa América.

Na partida deste domingo, a Seleção Brasileira foi muito superior no primeiro tempo. O time mais leve que foi escalado fez com que a seleção dominasse o meio-campo e não tivesse problemas na defesa. Alisson não pegou na bola. Faltava um pouco mais no ataque, mas a qualidade dos jogadores brasileiros se sobressaía.

Philippe Coutinho foi o destaque da primeira etapa, mostrando que pode merecer um lugar no time, mesmo com o retorno de Neymar. O Brasil poderia ter ido para o intervalo vencendo o jogo, não fosse o gol incrível perdido por Willian e as defesas importantes do goleiro peruano.

No segundo tempo, o Peru voltou melhor e dificultou as coisas para o Brasil. A Seleção não mostrava a tranquilidade do início do jogo. Dunga tirou Gabriel, um pouco disperso, e colocou Hulk. Mas quem saiu na frente foi o Peru.

Não importa se foi com a mão, com a barriga ou com a coxa; o fato é que o Peru fez o que o Brasil não conseguiu fazer: o gol. Vale lembrar que, contra o Equador, fomos favorecidos pelo árbitro que anulou gol legítimo do adversário em falha de Alisson.

O Brasil precisa jogar mais do que isso; não pode ficar sujeito a tomar um gol e ser eliminado. Agora, acabou a Copa América e vêm as Olimpíadas e as Eliminatórias.

Vai continuar tudo assim? Para o bando encastelado na CBF está tudo bem? Vamos só colocar a culpa no árbitro?

Os brasileiros merecem mais do que isso.


Brasil goleia, mas resultado não serve como parâmetro
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Abilio Diniz

O Brasil cumpriu sua obrigação. Enfrentando uma seleção muito inferior, o time de Dunga fez o que dele se esperava: goleou o Haiti por 7 x 1.

Esse é o tipo de jogo em que não se pode tirar grandes conclusões. O adversário, fraquíssimo, não permite que se faça uma avaliação definitiva.

A maior prova de que a partida não pode servir de parâmetro é que as principais referências e comentários sobre o jogo são pelo placar emblemático de 7 x 1 e a lembrança óbvia da derrota para a Alemanha na Copa. O desempenho da Seleção ficou em segundo plano.

Entretanto, foi interessante ver Philippe Coutinho marcando seus gols em chutes de fora da área, como faz pelo Liverpool, ou Gabriel, indo às redes novamente. São jogadores jovens que têm qualidade para servir à Seleção Brasileira por muitos anos.

Os três gols marcados no primeiro tempo e os quatro no segundo não podem e nem vão iludir o torcedor. O Brasil treinou em campo durante os noventa minutos, fez seus gols como quis e ainda conseguiu levar um, em falha do sistema defensivo.

O que se espera da Seleção de Dunga, há tempos, é uma equipe melhor dentro de campo, atuando com uma tática definida, construindo jogadas, fazendo tabelas, atacando seus adversários e mostrando mais do que se viu até agora.

É inegável que, com esse grupo que temos, é possível mostrar um melhor futebol.

Vamos ver o que Dunga poderá apresentar para o torcedor ainda no decorrer dessa Copa América.