Blog do Abilio Diniz

Arquivo : SPFC

Bom jogo no Morumbi
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Abilio Diniz

Vitória sofrida do São Paulo, porém merecida.  O time apresentou as mesmas falhas de sempre, mas mesmo assim foi bem superior ao time do Santos.

Apesar de o jogo não ter sido de alto nível, foi emocionante com 5 gols , duas viradas e muita luta. Aliás a luta e a garra tem sido característica do time do SP, desde que Milton Cruz assumiu.

No primeiro tempo o São Paulo partiu para cima do Santos de forma avassaladora. Um verdadeiro rolo compressor. Porém, não conseguiu traduzir em oportunidades de gol sua superioridade: marcou um gol num chute de fora da área de Michel Bastos, que embora forte e ter batido no chão foi perfeitamente defensável.

O Santos empatou num pênalti involuntário de Denilson que Rogério defendeu, mas no rebote, Ricardo Oliveira marcou. No segundo tempo, o Santos desempatou logo nos primeiros minutos numa falha de Rogério e em mais um dos costumeiros e ridículos erros de posicionamento da defesa são-paulina. Para a sorte do SPFC, Paulo Miranda empatou de cabeça poucos minutos depois.

Daí para frente, o tricolor lutou e buscou o gol da vitória, mas teve muita dificuldade. Incrível a queda de rendimento físico do time no segundo tempo. Isto já tinha acontecido domingo passado em Porto Alegre. É preciso olhar com cuidado para isso.

Hoje tive a oportunidade de falar por telefone com o novo técnico do São Paulo, Juan Carlos Osório e gostei. Tive uma excelente impressão. Numa rápida conversa, ele me passou ser uma pessoa firme e determinada, porém humilde.

Humildade para mim é um valor fundamental. Começou no São Paulo dando apoio a Milton e foi premiado com uma vitória importante. É preciso que os torcedores o recebam bem, lhe deem apoio e se, for preciso, tempo. Acho que ele merece isso.


Será que o problema é o técnico?
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Abilio Diniz

Os cartolas do São Paulo correm atrás de um técnico. De preferência estrangeiro porque tem mais charme e facilita o jogo para a plateia.

Embora reconheça e divulgue que o futebol brasileiro está atrasado no aspecto tático, prefiro sempre procurar melhorar a qualidade técnica dos treinadores brasileiros a trazer estrangeiros. As experiências recentes não são animadoras. O argentino que esteve recentemente no Palmeiras além do desempenho ruim, fez inúmeras contratações equivocadas. Além disso existem alguns técnicos brasileiros que estão tentando evoluir e mereceriam serem considerados.

Milton Cruz está fazendo o que pode, além de conhecer bem o futebol e ser um grande descobridor de bons jogadores, é um cara humilde, do bem e grande são-paulino. Não advogo aqui sua manutenção como técnico do São Paulo neste momento. Ele não tem o glamour que satisfaça os egos da cartolagem. Peço apenas que seja tratado com o respeito e a dignidade que merece.

A realidade é que o elenco do São Paulo é fraco e desbalanceado. É um time horrível? Claro que não. Mas é um grupo de jogadores difícil de ser organizado. A defesa é fraca, o meio de campo é lento e o ataque não tem profundidade. Mas o grande problema do SP é que o seu grande astro ,  Paulo Henrique Ganso, embora capaz de uma ou outra jogada genial é de uma lentidão e desinteresse pelo jogo que faz com que o time não tenha velocidade e não consiga jogar de forma compacta, defendendo e atacando em bloco, como exige o futebol moderno e bem jogado.

Sob o comando de Milton Cruz e num momento de grande inspiração, SPFC fez dois grandes jogos, os melhores dos últimos tempos, contra o Corinthians e o Cruzeiro e até mesmo contra o Flamengo. Mas logo voltou ao padrão normal que beira a mediocridade. Hoje o São Paulo bateu o Joinvile no Morumbi por 3 a 0. Não fez mais que a obrigação. A diferença de qualidade entre os dois times é imensa. Mesmo assim, não jogou bem. O jogo deu sono tal a lentidão que foi jogado.


São Paulo escapa de tomar goleada
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Abilio Diniz

Difícil imaginar que este é o mesmo time que jogou três partidas memoráveis contra Corinthians , Cruzeiro e Flamengo no Morumbi. Hoje, Todos jogaram muito mal, mas o Pior é que não houve vontade e nem espírito de luta.

Não houve marcação sobre pressão nem jogadas pelas laterais e chegadas à linha de fundo. Só jogo de lado. Parecia o time que levava Muricy à loucura. Tudo aquilo que Milton Cruz criou com muitos treinamentos táticos parece que já se perdeu.

Quando um time como o SP tem seu principal jogador na figura de Paulo Henrique Ganso, tudo fica mais difícil. Não adianta achar que é craque e de vez em quando acertar uma ou outra assistência ou realizar alguma jogada vistosa. É preciso mais, muito mais. É preciso ter atitude, se doar, defender e chegar na área, encostar no Pato e não abandoná-lo sozinho.

Esta atitude coloca os companheiros todos para baixo e o Centurión, que os cartolas trouxeram da Argentina de forma estranha. Joga uma partida mais ou menos bem e depois afunda o time como no jogo de hoje.

Este time não ganha uma dividida, é diblado com facilidade, perde na corrida de qualquer adversário. Realmente hoje foi demais. O placar foi injusto para a Ponte. O correto teria sido aplicar uma fantástica goleada no time do SPFC.

Rogério Ceni, apesar de ter falhado no gol da Ponte, evitou no mínimo mais três gols feitos, o travessão mais um e a péssima pontaria dos atacantes da Ponte mais três. 7 a zero teria sido um resultado mais correto.

E agora Milton Cruz tem uma semana para mostrar a este grupo que eles precisam, no mínimo, serem tão profissionais como ele. Precisam assumir uma postura de homens guerreiros, baixarem a cabeça com humildade e lutarem para se recuperarem.

Se Milton conseguir isto, pode voltar aos treinos táticos que deram tão certo em três partidas e os são-paulinos podem voltar a ter esperança de bons resultados no campeonato brasileiro.


São Paulo fora da Libertadores
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Abilio Diniz

Não é fácil digerir uma eliminação tão precoce em uma competição como a Libertadores justamente no momento em que seu time parecia estar finalmente corrigindo erros, evoluindo e encontrando um bom caminho para grandes conquistas. Mas a graça do futebol é que em 90 minutos, tudo pode mudar. Assim foi ontem em São Paulo e Cruzeiro, com mais uma partida brilhante do goleiro Fábio.

Um São Paulo completamente diferente dos jogos anteriores perdeu para o Cruzeiro nos pênaltis. Depois de partidas brilhantes, com raça, vontade de vencer, velocidade e marcação firme, o SPFC se apequenou e deu lugar à uma péssima atuação, de marcação frouxa, poucas jogadas pelas laterais e quase nenhuma profundidade. Assim, o tricolor cai frente a um time que buscou a vitória o tempo todo.

Ganso desta vez esteve completamente omisso, Michel Bastos não jogou o que sabe e a defesa fez o de sempre, um susto atrás do outro. Os erros de passes não permitiam mais nem ameaças ao gol de Fábio. O 1 x 0 no tempo regulamentar foi pouco diante de tanto sufoco que a defesa passou. Sem o controle da partida, a afobação acabou abrindo espaço para que o Cruzeiro se sentisse à vontade para pressionar e abrir o placar.

O São Paulo poderia ter perdido no tempo normal. O Cruzeiro perdeu várias oportunidades de gol, mas a decisão foi para os pênaltis. É incrível como até nisso fomos incompetentes. Sem querer tirar o mérito de Fábio, perdemos três cobranças de forma bisonha. Luiz Fabiano e Lucão colocaram a bola onde O goleiro queria. Não deu outra, vitória do Cruzeiro.

O Rogério Ceni foi dos poucos que teve atuação muito boa durante o jogo. E ainda colocou o São Paulo em posição de vencer nos pênaltis ao defender a primeira cobrança do Cruzeiro e converter ele mesmo a primeira do São Paulo. Visivelmente emocionado, Ceni se despediu da Libertadores dando o melhor de si, mesmo com seus 42 anos.

Apesar dos pesares, não é pelo resultado de ontem que o trabalho desenvolvido por Milton Cruz até aqui será posto em xeque. A mudança esperada pelos são-paulinos já começou. O elenco já está dando mostras de que pode ser bem trabalhado e conquistar bons resultados. Jogos importantes já foram vencidos, recuperando os ânimos dos jogadores e da torcida. Mas toda mudança requer tempo. E pelo que vemos, a do São Paulo não será tão rápida assim.


São Paulo continua guerreiro
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Abilio Diniz

O São Paulo começou o Campeonato Brasileiro com vitória importante. Poupando vários jogadores para o jogo da Libertadores contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte o SPFC conseguiu, com um time misto, suprir com garra as deficiências técnicas.

Novamente um grande trabalho de Milton Cruz, que não está se importando se é interino ou não, que não foi procurado pelos cartolas para se falar da sua situação, mas também não dá nenhuma demonstração de estar preocupado com isso. Segue orientando e motivando os jogadores com grande competência e os resultados estão acontecendo.

Há muito tempo não se tinha um clima tão bom e uma união tão grande entre os jogadores. O grupo está unido em torno de seu novo líder. A vitória de hoje teve um sabor especial para Milton e todo o grupo.

Ganhar em cima de time dirigido por Wanderley Luxemburgo é sempre mais divertido, principalmente porque o polêmico treinador sabidamente é incensado pelo presidente do SPFC.

Mas os torcedores são-paulinos começam a reconhecer o trabalho do técnico e o esforço dos jogadores. O jogo de hoje não foi fácil, principalmente no primeiro tempo. Alguns jogadores foram muito mal, principalmente Paulo Miranda e Hudson e comprometeram todo o esquema tático. Mas Souza, Rodrigo Caio Luiz Fabiano e Boschilia compensaram e mesmo no primeiro tempo, o São Paulo teve duas chances claras de gol.

Belo trabalho. Agora, o grande jogo quarta-feira contra o Cruzeiro que pode significar a passagem para as quartas-de-final da Libertadores.


Com Morumbi lotado, São Paulo encontra caminho
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Abilio Diniz

A torcida são-paulina fez a sua parte e o tricolor soube retribuir. Com um público expressivo no Morumbi, o elenco entrou em campo como há muito se esperava: com garra, vontade de vencer e ofensivo. Não fossem as grandes defesas de Fábio e alguns erros inacreditáveis na cara do gol, o São Paulo poderia ter liquidado o Cruzeiro neste jogo. Mas valeu.

A base mantida por Milton Cruz mostrou boa evolução tática. O São Paulo começou jogando num ritmo forte e coeso, atacava e defendia de forma compacta, usava bem as laterais do campo e soube manter o ritmo mais agressivo durante todo o jogo. O pênalti claro e não marcado pela arbitragem foi só um detalhe a mais que poderia ter contribuído com o placar.

De longe, além do bom jogo apresentado e da importante vitória na competição, o time tem conquistado algo mais relevante para o atual momento: sintonia e renovação nos ânimos do elenco e as pazes com a torcida, que cobrava um futebol mais empolgante. Com um esquema tático sólido e eficiente, parecia o Barcelona. Evidente que faltavam Messi, Neymar, Iniesta e Companhia e por isso o Cruzeiro conseguia se aguentar. O grande trabalho de Milton Cruz está devolvendo aos são-paulinos a alegria de assistir futebol.

Com o início do brasileirão neste fim de semana, o time tem boas oportunidades para fortalecer o esquema tático e manter o ritmo e nível técnico para a Libertadores. O caminho já foi encontrado. Basta seguir evoluindo.

 


Um São Paulo diferente
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Abilio Diniz

O São Paulo entrou em campo completamente diferente das outras partidas disputadas este ano. Desde os primeiros momentos, assumiu uma nova postura. Demonstrou confiança e partiu para cima do adversário. Marcou com pressão, correu, atacou e defendeu de forma compacta. Em outras palavras, fez aquilo que se esperava há muito tempo: jogou pelas laterais e procurou chegar à linha de fundo para cruzar. Enfim, um São Paulo não só em evoluçao técnica e tática, mas guerreiro, lutador e corajoso.

Todo o time lutou pra valer, inclusive Ganso, Luis Fabiano e Souza e o resultado também foi completamente diferente. Com essa determinação, o São Paulo venceu não só o primeiro clássico neste ano, mas também o jogo que lhe dá o direito de continuar na Libertadores. Claro que a expulsão de Emerson Sheik facilitou as coisas, mas é importante notar que até aquele momento,  o SPFC já era muito superior ao Corinthians.

Milton Cruz continuou com suas convicções e colocou novamente 3 volantes. Mas contra o Corinthians parece que o time todo entendeu o que isto significa. O entrosamento que faltou nas partidas anteriores apareceu. Hudson, Michel Bastos e Ganso se revezavam na tarefa de encostar em Luis Fabiano e se tornarem atacantes como ele. Os avanços dos laterais Bruno e Reinaldo encontravam sempre um companheiro próximo para tabelar.

Enfim,  um São Paulo completamente diferente, assimilando bem o novo modelo de jogar imposto por Milton Cruz, desde que assumiu. Se este jogoservir de base,  os são-paulinos têm razão para ficarem esperançosos.

Parabéns Milton Cruz, você agora tem algum tempo para treinar o time de acordo com sua convicção de qual a tática mais adequada para dar ao São Paulo um futebol moderno e vencedor.

 


SPFC na Libertadores: a sorte está lançada
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Abilio Diniz

Após tantas rodadas sem expressão, o campeonato paulista finalmente caminha para seu encerramento. No primeiro jogo da semifinal, Corinthians e Palmeiras pelo menos fizeram um grande jogo que valeu a pena assistir e, nos pênaltis, o alviverde levou a melhor.

Já no segundo clássico de hoje, os são-paulinos esperavam um elenco mais determinado, que pudesse fazer do jogo uma boa oportunidade para alavancar um ritmo ofensivo para o jogo de quarta-feira, que realmente importa. Mas não foi o que aconteceu.

Até que o SPFC não jogou tão mal no começo. Teve boas oportunidades para marcar, mas faltou categoria aos atacantes para definir as jogadas.

Categoria que faltou também à defesa, que ficou assistindo Geuvânio avançar do meio do campo e fuzilar Rogério Ceni.

Milton Cruz mexeu no intervalo e colocou Luiz Fabiano no lugar de Paulo Miranda passando Hudson para lateral direita, abrindo mão de três homens no meio do campo. Não mudou muita coisa. Pato perdeu um gol incrível e ninguém fez mais muita coisa. O Santos ficou esperando o erro do São Paulo para matar o jogo.

Ao SPFC, Falta categoria e falta garra. Além disso, falta confiança principalmente quando as coisas correm mal. Aí tudo fica pior.
Luiz Fabiano ainda fez um gol e o tricolor deu sufoco no final do jogo, mas já era tarde e não foi possível evitar a derrota.

Para o São Paulo acabou este enfadonho campeonato. Agora vem o jogo que define tudo. O jogo com o Corinthians e o que vai acontecer com o SPFC nesta fase tão triste. A sorte está lançada.


Quando o momento é difícil, o sofrimento aumenta
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Abilio Diniz

Os são-paulinos ficaram aliviados com a vitória sofrida frente ao Danúbio, no Uruguai. Com três pontos à frente do San Lorenzo, além da diferença de três gols de saldo, esta posição dava ao São Paulo uma vantagem confortável apesar de ter um jogo a mais que seu adversário direto pela segunda vaga do grupo e a quase certeza de continuar na Libertadores.

Tudo isso porque ninguém poderia imaginar que o Corinthians não fosse capaz de vencer o San Lorenzo no Itaquerão. Mas, para aumentar o sofrimento dos são-paulinos, foi isso mesmo que aconteceu. O empate de zero a zero obriga o SP a ter que vencer o Corinthians no Morumbi dia 22, último jogo desta fase de grupo.

Impossível? Não, não é impossível! Mas o São Paulo vai ter que jogar um futebol que ainda não jogou este ano. E pode jogar!

O São Paulo está muito longe de ter um grande elenco, mas também não é tão ruim assim. Se todos seus jogadores resolverem se doar, entenderem que é fundamental para o clube e para eles continuarem na competição e se dispuserem a ganhar todas as divididas, marcar com pressão, correr como nunca, se antecipar aos adversários, enfim, fazer tudo aquilo que o futebol moderno exige, tenho certeza que o São Paulo terá grande chance de bater o Corinthians.

Milton Cruz, como já tenho dito aqui, tem procurado fazer algo diferente com os elementos que tem em mãos: tem poucas opções e tem um time de jogadores assustados, sem confiança e talvez até desmotivados. Jogadores que estão inseguros e antes de procurar acertar, priorizam não errar. Por isso, se livram da bola o mais rápido possível, tocando de lado ou dando chutões – jeito mais fácil de não se comprometerem.

Milton está armando o time no 4, 5 , 1, para mim, um esquema ao mesmo tempo ousado e eficiente. Ele não tem uma defesa de confiança e nem grandes atacantes. Com mais gente no meio do campo, pode marcar melhor e, teoricamente, chegar na área adversária com mais gente. Para isso, é preciso que o time defenda em bloco e suba ao ataque em grande velocidade e de forma compacta.

Com cinco homens capazes no meio campo, Denilson, Wesley, Hudson, Ganso e Michel Bastos e com Pato mais avançado, este esquema tático pode funcionar muito bem.

É preciso apenas que os jogadores resolvam ter atitude e correr o que não correram até agora.

Espero que Milton Cruz não desanime, que mantenha esse esquema inclusive no jogo deste domingo contra o Santos, que será um bom teste.


Para seguir adiante
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Abilio Diniz

Corinthians e San Lorenzo fizeram ontem uma partida equilibrada. Cada um correndo atrás de um bom resultado para garantir a classificação e o resultado foi o empate em 0 a 0.

O alvinegro fez sua parte. Talvez a falta de Guerrero em campo tenha sido determinante para um Corinthians menos agressivo. Mas nada que tire o mérito de Tite e da equipe que, com maturidade, soube sentir o momento de se fechar mais para evitar que o time argentino marcasse e saísse com a vitória. O Corinthians fez o que era necessário e garantiu sua classificação.

Como são-paulino, me preocupo menos com o último jogo desta fase da Libertadores do que com os problemas internos que o SPFC precisa resolver, se pretende avançar na competição. As duas últimas atuações do Corinthians apresentaram oscilações de seu elenco, o que pode ser bem aproveitado pelo São Paulo na próxima quarta-feira. Além disso, Milton Cruz tem conseguido tirar o melhor que pode do elenco.

É verdade que o setor defensivo do São Paulo apresenta recorrentes falhas, muitas delas grotescas. O meio campo continua dependendo de atuações inspiradas de Paulo Henrique Ganso e o time ainda precisa se articular com velocidade. Mas, no geral, a renovada nos ânimos do elenco pode influenciar. Além disso, temos um cenário favorável: jogaremos em casa, com o apoio da torcida – que precisa comparecer ao Morumbi.

Entretanto, mais importante que tudo isso, o São Paulo não pode entrar em campo pensando que, dependendo da atuação do San Lorenzo, pode se classificar com um empate. É preciso entrar com garra e sede de vitória. Nenhum outro resultado interessa.