Blog do Abilio Diniz

Arquivo : Futebol

Vai voltar a alegria ao futebol brasileiro
Comentários Comente

Abilio Diniz

Os brasileiros que, como eu, amam o futebol, precisam recuperar a autoestima e a alegria. Para que isso aconteça, necessitamos de vitórias e acho que, agora, temos chance que elas voltem.

Tite na Seleção Brasileira neste momento é, pelo menos, a volta da esperança. O momento exigia mudança e ela está aí.

Sempre é bom lembrar a frase de Einstein: “É insano fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. A continuidade de Dunga à frente da seleção seria um grande erro; nada mudaria porque ele não mudaria. E ele não mudaria porque para mudar é preciso se abrir para aprender, e isso para Dunga não é fácil, porque ele acredita que já sabe tudo.

Estávamos no caminho de não nos classificarmos pela primeira vez para uma Copa do Mundo. A chegada de Tite garante a classificação? Claro que não. É preciso trabalhar, e muito. É preciso também que ele e a Seleção contem com o apoio e o carinho de todos os brasileiros.

Acompanho o trabalho de Tite e gosto muito. Sem desmerecer ninguém, o considero o melhor técnico brasileiro na atualidade. Acredito que, com ele haverá também um comprometimento muito maior dos jogadores com a Seleção.

Tive ocasião de estar com ele logo após o desastre dos 7×1 e admirei sua postura, mesmo depois de ter se preparado longamente para estar pronto para assumir esse desafio e ser preterido por um técnico que já tinha tido sua oportunidade.

Mesmo assim Tite não esmoreceu. Seguiu em frente e realizou um trabalho espetacular no Corinthians. Quantos jogadores perdeu nestes dois últimos anos? Apesar disto não desanimou, foi em frente e reconstruiu.

Tite, boa sorte. Que Deus ilumine seu caminho e que você faça retornar a alegria de torcermos todos pela Seleção Brasileira.


Entrevista Muricy: “Não gosto de nenhum esquema tático”
Comentários Comente

Abilio Diniz

“Não gosto de nenhum esquema tático”, diz Muricy Ramalho

No segundo trecho da entrevista que fiz com o Muricy Ramalho, questionei qual era o seu sistema tático preferido.

A resposta foi inusitada e me surpreendeu: “Eu não gosto de nenhum!”

Perguntei a ele também se técnico tem o poder de ganhar um jogo ou não.

Divergimos um pouco na resposta, mas tivemos uma discussão muito interessante que você pode conferir no vídeo.

Para o Muricy, a função de técnico é terceirizada, uma vez que quem executa o que é pedido é o jogador. “Eu preferia quando eu jogava, porque eu podia fazer a diferença dentro de campo”, afirmou durante a entrevista que contou com a presença do ex-jogador Juninho Paulista na plateia.

Amanhã postarei o terceiro e último trecho do nosso bate-papo.

Em breve, entrevistarei o técnico Guto Ferreira e também compartilharei com vocês os melhores momentos.

VEJA TAMBÉM: Muricy elogia pontos corridos e diz que mata-mata tem injustiças


Entrevista: Muricy Ramalho
Comentários Comente

Abilio Diniz

Muricy elogia pontos corridos e diz que mata-mata tem injustiças

Estou participando de um grupo de debate chamado ‘O Futebol Brasileiro Por Quem Faz’.

Ao longo de dois meses, entrevistarei quatro técnicos para saber mais sobre os bastidores e as experiências de quem vivencia o dia a dia do esporte no Brasil.

Para começar, nesta semana, me reuni com meu amigo Muricy Ramalho: ídolo da nação tricolor paulista e um dos grandes técnicos do futebol brasileiro.

Em nossa conversa, falamos sobre esquema tático, sua história no SPFC, o formato do campeonato brasileiro,  o papel do técnico  no desempenho de um time e o futuro do futebol brasileiro.

Para Muricy, é preciso parar de discutir teorias e sair em busca de propostas efetivas a fim de amenizar os problemas de gestão pelos quais estamos passando.

Promover ações para aumentar a base esportiva no país, segundo ele, é o pontapé inicial de um trabalho para revelar bons jogadores.  “Precisamos fazer o mesmo que os EUA fazem com o basquete: a cada esquina tem uma quadra e, assim, todo ano surgem novos craques”, defendeu. Incentivar campeonatos de várzea e em colégios também são propostas de Muricy.

Nos próximos dias, disponibilizarei alguns trechos do nosso bate-papo.

Hoje, confira o primeiro trecho da entrevista.

VEJA TAMBÉM: “Não gosto de nenhum esquema tático”, diz Muricy Ramalho


Uma luz no fim do túnel
Comentários Comente

Abilio Diniz

Tivemos ontem a aprovação da Medida Provisória do Futebol pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma.

Otimista como sou, entendo que demos um importante passo no caminho da mudança da estrutura do nosso, hoje maltratado, futebol brasileiro.

Não há como chegarmos ao topo sem antes darmos os primeiros passos.

E foi exatamente isso que aconteceu.

A chamada “Bancada da Bola” conseguiu alterar alguns pontos relevantes no texto original da MP.

Ficou sim uma sensação de que podia ter sido melhor, mas outras tantas reivindicações de grupos interessados na modernização da gestão do futebol, como o pessoal do Bom Senso, por exemplo, foram atendidas.

Entendo que a partir de agora, inicia-se uma efetiva mobilização para que os dirigentes passem a se preocupar mais em gerir de maneira profissional suas entidades esportivas.

Até porque, se não houver uma real modificação na gestão, não haverá como refinanciar as dívidas milionárias que os clubes têm com a União.

Havia uma grande preocupação de que o texto inicial discutido e elaborado por gente interessada na mudança fosse aniquilado.

Felizmente isso não ocorreu, apesar das gestões contrárias que insistiram em empurrar a sujeira para debaixo do tapete.

Até mesmo uma CPI foi criada para investigar mais a fundo as relações existentes no futebol (e iremos falar um pouco mais sobre ela em outro artigo).

Beira o surreal estarmos discutindo para o futebol exigências que temos que cumprir em nossa residência, em nossas empresas.

Precisou que uma Medida Provisória fosse aprovada para que as entidades esportivas, em pleno 2015, tenham que ser obrigadas a cumprir aquilo que deveria ser habitual, como, por exemplo, manter as obrigações tributárias e trabalhistas em dia, ou publicar suas prestações de contas após a realização de uma auditoria independente.

Isso tudo para permitir que os clubes possam entrar em um refinanciamento de dívidas antigas com a União e receber incentivos fiscais.

Mas tudo bem. São etapas que precisam ser ultrapassadas. Além desses pontos básicos, há outros itens relevantes na MP aprovada. Um dos principais é a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte até 2022.

Entre os anos de 2007 a 2014, por meio da Lei, foram captados mais de R$1,3 bilhões de reais das empresas, que foram investidos no esporte. Fica claro que, com boa gestão, a política esportiva no Brasil tem tudo para ficar cada vez melhor.

Está perfeito? Não.

Mas há uma luz no fim de um túnel que estava escuro, sujo e intocável. Temos que avançar por ela. Não pararmos por aqui.

Como empresário e, principalmente, amante de esporte, não deixarei de fazer o que estiver ao meu alcance para que as próximas gerações possam viver num país mais limpo e produtivo esportivamente.


Contribuindo com o São Paulo
Comentários Comente

Abilio Diniz

Não participo diretamente da gestão do São Paulo, mas, como membro do Conselho Consultivo, tenho tentado ajudar o clube a encontrar caminhos para sair de uma de nossas piores crises.

Nesta semana, a convite do presidente Carlos Miguel Aidar e do presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, expus aos conselheiros minha visão sobre gestão em momentos como esse.

Quando uma empresa enfrenta uma crise, seus donos têm que assumir a responsabilidade pelas decisões estratégicas. Nas grandes corporações, os donos estão representados no Conselho de Administração. O São Paulo está em crise. Quem são os donos? Os donos são os associados e os torcedores que formam a nação são-paulina. Quem representa os donos? Os membros do Conselho Deliberativo do clube para quem falei.

Por isso, minha intenção na conversa foi alertar o Conselho para essa responsabilidade, que nos clubes de futebol às vezes é pouco clara.

Como já escrevi neste blog, este é o momento de união de todas as forças políticas do São Paulo em torno de um projeto de governança e gestão profissional capaz de superar as dificuldades, inclusive as urgentes, de caráter financeiro.

O presidente Aidar e o novo CEO do clube, Alex Bourgeois, já estavam conversando há muito tempo sobre a possibilidade de criar um fundo de investimento que teria como ativo os contratos dos jogadores. Pode ser uma boa solução para o curto prazo _se bem implementada.

O que disse ontem aos conselheiros? Que, na minha experiência, esse fundo só vai funcionar se tiver regras muito claras, transparência e gestão profissional e remunere satisfatoriamente os investidores.
O fundo precisa ser capaz de atrair investidores do mercado e não são-paulinos apaixonados. Paixão e investimento geralmente não combinam. Se o fundo não atrair recursos de não-são-paulinos, é sinal de que pode não ser um bom investimento, e aí ele não vai cumprir seus objetivos.

Esta é uma solução emergencial para resolver o problema de caixa do clube. A solução de médio e longo prazo passa por gestão profissional, grande redução de despesas e tirar do Centro de Treinamento de Cotia tudo aquilo que esse imenso patrimônio pode oferecer.

Defendo isso com convicção pela experiência que tive com o Audax. Aquela era uma ação de caráter mais social do que esportivo. Mesmo assim, com pouquíssimos recursos, conseguimos muita coisa com os garotos que lá passaram, formando não só alguns craques valiosos, como o Paulinho, como também homens de bem e brasileiros exemplares.
O São Paulo não precisa de caridade de seus torcedores, precisa de uma gestão transparente e profissional de seus grandes ativos.

Não é dar o peixe, mas ensinar a pescar.

Foi essa minha mensagem aos conselheiros do Morumbi. A reação deles me deixou entusiasmado.


Seleção brasileira? Nem no Pan!
Comentários Comente

Abilio Diniz

Incrível: estamos  fora da disputa pelo ouro no futebol Pan-Americano.

O Brasil perdeu por 2×1 para o Uruguai, apesar de ter jogado com um homem a mais desde os 10 minutos do primeiro tempo, quando o jogador uruguaio foi expulso.

O Brasil dominou o jogo o tempo todo, mas foi incapaz de criar e de vencer a retranca uruguaia.

Por sorte, aos trinta minutos do segundo tempo, a seleção brasileira conseguiu seu gol através de um pênalti mal batido, defendido pelo goleiro e marcado graças a um rebote.

Porém, mesmo com 10, o Uruguai foi para cima e, em duas falhas da defesa brasileira, conseguiu virar o jogo e se classificar para a final.

É triste, lamentável, mas o problema é bem maior do que isto.

E o time principal? O que vamos fazer nas eliminatórias para a Copa da Rússia, que logo começarão? O que acontecerá?

Pela primeira vez na história, aceitaremos ficar fora de um campeonato mundial?  

O que realmente me preocupa é a postura dos responsáveis pela seleção brasileira e da própria CBF.

É estarrecedor ler a recente entrevista de Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, dizendo que estamos no caminho certo, que tudo está bem e que vamos nos sair bem nas eliminatórias. O que aconteceu com você, Gilmar?  

Precisamos de mudanças e urgentes.

Uma ideia seria pedir a Zico que abandone a ideia de se candidatar à presidência da FIFA e se lançar a presidente da CBF numa campanha por aclamação nacional.

Se isto acontecer poderemos fazer uma grande campanha, um grande movimento nacional, pedindo ao Senhor Marco Polo que, em nome da alegria dos brasileiros e pela volta da dignidade do nosso futebol, renuncie ao seu cargo.

Uma campanha “Renuncia Marco Polo e leva consigo o Gilmar e o Dunga”.


Mensagem ao Menon
Comentários Comente

Abilio Diniz

Menon, acompanho sempre o seu blog e os seus comentários. Acho eles sempre inteligentes, e muitas vezes concordo com o que você escreve. Seu post do domingo, dizendo ser difícil torcer pela seleção brasileira porque, de alguma forma, é torcer também pela CBF, me fez pensar. Pelo amor que tenho pelo Brasil, me sinto condenado a torcer sempre pela nossa seleção, mas devo dizer que eu entendo e compartilho do que você falou.

A seleção acaba nos remetendo sempre à CBF e às articulações de seus dirigentes. E à hipocrisia das pessoas que falam bem da seleção porque tem interesses ligados à CBF.

Como sair dessa armadilha?

Acho que pessoas como você, eu e tantos outros que pensam como nós temos que continuar lutando para mudar a CBF e mudar a classe dirigente do futebol brasileiro.

Os caminhos já estão sendo construídos, e precisam ser apoiados. Um movimento no qual acredito muito é o dos jogadores do Bom Senso, que está procurando fazer coisas diferentes.

Nessa hora de virada, é preciso pensar fora da caixa, como, por exemplo, a criação de uma liga de futebol nos moldes da Alemanha e da Inglaterra.

Tudo isso tem que ser pensado e repensado por gente, como nós, que não se acomoda com essa situação lamentável e quer mudanças.

Este é o momento. O Congresso está discutindo a Medida Provisória enviada pelo Executivo que pune a má gestão e recompensa a boa gestão.

Pela primeira vez, Executivo e Legislativo, ou pelo menos uma parte do Legislativo, estão de fato engajados em melhorar o nosso futebol.

Vamos fazer com que as coisas realmente aconteçam para que o futebol brasileiro finalmente se modernize.

O futebol é viável como empresa, é viável como liga. O que precisamos são dirigentes dedicados, preparados e de boa-fé.

Continue assim. Continue falando. Eu seguirei falando aqui também. Mas vou sempre torcer pela seleção brasileira.


Volta das férias
Comentários Comente

Abilio Diniz

O futebol está de férias. Mas se antigamente era comum ver jogadores curtindo esse período festivo de forma mais abusada, hoje eles estão mais conscientes de que precisam se cuidar para não perder muito tempo na volta aos treinamentos preparatórios para os campeonatos, a chamada pré-temporada.

No futebol brasileiro, os jogadores param de jogar a temporada muito tarde e recomeçam a jogar muito cedo. E, ao contrário do que se faz na Europa, que já na pré-temporada dá ênfase ao treino tático, aqui, na maioria das vezes, a ênfase é no treino físico, um erro que pode ter consequências negativas para o jogador e para o time ao longo de toda a temporada.

Se os jogadores se cuidam nas férias, eles não voltam despreparados no início do ano. Isso significa que todo o trabalho físico de pré-temporada pode ser comprimido e se pode entrar mais cedo com as sessões de treinamentos específicos de futebol, como os trabalhos técnicos e táticos com bola. E, como tenho escrito aqui, uma melhor preparação tática é o caminho para o futebol brasileiro retomar seu brilho e sua competitividade global.

Estudos do Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR), sob a direção de Irineu Loturco, examinaram as condições físicas dos jogadores de diferentes categorias – da base aos profissionais – ao longo de todo o ciclo anual do futebol. As conclusões apontam que é melhor iniciar o quanto antes trabalhos específicos para estimular as capacidades técnicas e táticas do jogador e que os trabalhos físicos de base feitos sem a bola acabam sendo muitas vezes desnecessários e prejudiciais.

Portanto, uma pré-temporada com treinamentos físicos longos e exaustivos não só não ajuda no desempenho do atleta, mas pode prejudicar seu desempenho na temporada. Para aqueles atletas que voltam das férias com sobrepeso ou outros problemas específicos, o melhor é fazer uma readaptação específica para eles de acordo com suas necessidades individuais.

O ideal mesmo, porém, é que o jogador se cuide nas férias. A boa condição física, tanto no nível dos atletas profissionais quanto no das pessoas comuns, deve ser uma meta permanente. Quem não tiver mantido a disciplina durante o período de descanso, que fique de castigo num treino separado.


Uma visita a Neymar
Comentários Comente

Abilio Diniz

Desde a Copa do Mundo, meus filhos pequenos ficaram ligadíssimos em futebol. E como eu sou fanático pelo esporte, isso me deixou muito feliz.

Quando fomos à Espanha no mês passado, nos programamos para levá-los ao jogo do Barcelona contra o Sevilla no Camp Nou.  Antes disso, tivemos a ideia de tentar conhecer o Neymar, ídolo deles e meu também. E conseguimos.

Neymar e seu pai nos receberam de forma muito simpática em sua casa em Barcelona. O craque foi incrivelmente carinhoso com meus filhos e muito atencioso comigo e com a minha mulher. Aprendi muito conversando com ele, uma conversa que clareou ainda mais as ideias que venho formulando sobre a evolução do futebol, sobre o qual passo a escrever aqui neste blog no UOL.

Era uma noite de sexta-feira, e minha primeira pergunta foi: “Neymar, o que você está fazendo em casa? Você não tem jogo amanhã contra o Sevilla?” Ele me disse: “Aqui não concentra. Só preciso me apresentar amanhã às 10 horas. Vamos fazer um ‘bobinho’, um aquecimento, depois volto para casa e me apresento no estádio às 18h30 para o jogo às 20h. Aqui é assim. Não prendem demais os atletas, usam bem o tempo, menos para o preparo físico e mais para o preparo tático.”

Depois pedi que ele fizesse uma comparação entre o seu técnico do Barcelona e os seus técnicos brasileiros. Ele ficou numa saia justa, preferiu não fazer comparações. Disse apenas: “Aqui se dá uma importância muito maior ao lado tático.”

Esse lado tático é o que mais me encanta no futebol. Passo muito tempo a pensar, repensar, buscar ideias e imaginar como é que um time de futebol poderia ser esquematizado de forma mais eficiente.

Neymar dá enorme importância a isso também e me confirmou que o seu treinador no Barcelona, Luis Henrique Martínez, olha fundamentalmente essa parte do jogo.

No dia seguinte, para completar o maravilhoso encontro com Neymar, fomos assistir a Barcelona 5 x 1 Sevilla. Show de Neymar e Messi, show do Barcelona, Camp Nou absolutamente lotado, futebol de grande qualidade.

Não há dúvida de que este é o caminho para a retomada do futebol brasileiro, assunto que vou explorar nos próximos posts do blog.

E não poderia encerrar sem mencionar algo que me impressionou muito na visita: conhecer o trabalho do Instituto Neymar, o projeto social que criaram na Praia Grande, litoral de São Paulo, onde o craque cresceu. Não esperaram o Neymar se aposentar para atuar no campo social e retribuir à comunidade. Estão começando um trabalho incrível que vai ajudar milhares de crianças numa região muito carente.

Voltei de Barcelona ainda mais orgulhoso do Neymar, tão jovem, mas que já nos ensina lições sobre o futebol e também sobre a vida.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>