Blog do Abilio Diniz

Uma luz no fim do túnel
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Abilio Diniz

Tivemos ontem a aprovação da Medida Provisória do Futebol pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma.

Otimista como sou, entendo que demos um importante passo no caminho da mudança da estrutura do nosso, hoje maltratado, futebol brasileiro.

Não há como chegarmos ao topo sem antes darmos os primeiros passos.

E foi exatamente isso que aconteceu.

A chamada “Bancada da Bola” conseguiu alterar alguns pontos relevantes no texto original da MP.

Ficou sim uma sensação de que podia ter sido melhor, mas outras tantas reivindicações de grupos interessados na modernização da gestão do futebol, como o pessoal do Bom Senso, por exemplo, foram atendidas.

Entendo que a partir de agora, inicia-se uma efetiva mobilização para que os dirigentes passem a se preocupar mais em gerir de maneira profissional suas entidades esportivas.

Até porque, se não houver uma real modificação na gestão, não haverá como refinanciar as dívidas milionárias que os clubes têm com a União.

Havia uma grande preocupação de que o texto inicial discutido e elaborado por gente interessada na mudança fosse aniquilado.

Felizmente isso não ocorreu, apesar das gestões contrárias que insistiram em empurrar a sujeira para debaixo do tapete.

Até mesmo uma CPI foi criada para investigar mais a fundo as relações existentes no futebol (e iremos falar um pouco mais sobre ela em outro artigo).

Beira o surreal estarmos discutindo para o futebol exigências que temos que cumprir em nossa residência, em nossas empresas.

Precisou que uma Medida Provisória fosse aprovada para que as entidades esportivas, em pleno 2015, tenham que ser obrigadas a cumprir aquilo que deveria ser habitual, como, por exemplo, manter as obrigações tributárias e trabalhistas em dia, ou publicar suas prestações de contas após a realização de uma auditoria independente.

Isso tudo para permitir que os clubes possam entrar em um refinanciamento de dívidas antigas com a União e receber incentivos fiscais.

Mas tudo bem. São etapas que precisam ser ultrapassadas. Além desses pontos básicos, há outros itens relevantes na MP aprovada. Um dos principais é a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte até 2022.

Entre os anos de 2007 a 2014, por meio da Lei, foram captados mais de R$1,3 bilhões de reais das empresas, que foram investidos no esporte. Fica claro que, com boa gestão, a política esportiva no Brasil tem tudo para ficar cada vez melhor.

Está perfeito? Não.

Mas há uma luz no fim de um túnel que estava escuro, sujo e intocável. Temos que avançar por ela. Não pararmos por aqui.

Como empresário e, principalmente, amante de esporte, não deixarei de fazer o que estiver ao meu alcance para que as próximas gerações possam viver num país mais limpo e produtivo esportivamente.


Contribuindo com o São Paulo
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Abilio Diniz

Não participo diretamente da gestão do São Paulo, mas, como membro do Conselho Consultivo, tenho tentado ajudar o clube a encontrar caminhos para sair de uma de nossas piores crises.

Nesta semana, a convite do presidente Carlos Miguel Aidar e do presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, expus aos conselheiros minha visão sobre gestão em momentos como esse.

Quando uma empresa enfrenta uma crise, seus donos têm que assumir a responsabilidade pelas decisões estratégicas. Nas grandes corporações, os donos estão representados no Conselho de Administração. O São Paulo está em crise. Quem são os donos? Os donos são os associados e os torcedores que formam a nação são-paulina. Quem representa os donos? Os membros do Conselho Deliberativo do clube para quem falei.

Por isso, minha intenção na conversa foi alertar o Conselho para essa responsabilidade, que nos clubes de futebol às vezes é pouco clara.

Como já escrevi neste blog, este é o momento de união de todas as forças políticas do São Paulo em torno de um projeto de governança e gestão profissional capaz de superar as dificuldades, inclusive as urgentes, de caráter financeiro.

O presidente Aidar e o novo CEO do clube, Alex Bourgeois, já estavam conversando há muito tempo sobre a possibilidade de criar um fundo de investimento que teria como ativo os contratos dos jogadores. Pode ser uma boa solução para o curto prazo _se bem implementada.

O que disse ontem aos conselheiros? Que, na minha experiência, esse fundo só vai funcionar se tiver regras muito claras, transparência e gestão profissional e remunere satisfatoriamente os investidores.
O fundo precisa ser capaz de atrair investidores do mercado e não são-paulinos apaixonados. Paixão e investimento geralmente não combinam. Se o fundo não atrair recursos de não-são-paulinos, é sinal de que pode não ser um bom investimento, e aí ele não vai cumprir seus objetivos.

Esta é uma solução emergencial para resolver o problema de caixa do clube. A solução de médio e longo prazo passa por gestão profissional, grande redução de despesas e tirar do Centro de Treinamento de Cotia tudo aquilo que esse imenso patrimônio pode oferecer.

Defendo isso com convicção pela experiência que tive com o Audax. Aquela era uma ação de caráter mais social do que esportivo. Mesmo assim, com pouquíssimos recursos, conseguimos muita coisa com os garotos que lá passaram, formando não só alguns craques valiosos, como o Paulinho, como também homens de bem e brasileiros exemplares.
O São Paulo não precisa de caridade de seus torcedores, precisa de uma gestão transparente e profissional de seus grandes ativos.

Não é dar o peixe, mas ensinar a pescar.

Foi essa minha mensagem aos conselheiros do Morumbi. A reação deles me deixou entusiasmado.


Grande jogo no Mineirão
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Abilio Diniz

Vitória do Atlético, mas poderia ter sido do São Paulo, que jogou uma das suas melhores partidas neste campeonato.

Num primeiro tempo incrível, o São Paulo até que jogou bem diante do Atlético Mineiro, líder do Brasileirão.

O técnico Osorio armou o time tricolor com três zagueiros, mas avançou bem os laterais.

O colombiano colocou Michel Bastos pelo meio e deu liberdade para Pato.

Com esse esquema, o São Paulo chegou a dominar o Atlético, mas não foi eficiente.

Teve cinco oportunidades claríssimas de gol e não aproveitou nenhuma. O Galo teve três e aproveitou as três.

No segundo tempo, o São Paulo voltou ligado e partiu para cima, sufocou.

De novo, teve várias oportunidades de gol e marcou apenas um. Mas lutou até o fim.

Osorio não quis perder de pouco e arriscou.

Tirou Hudson de volante e colocou Centurion no ataque.

A pressão continuou, mas a equipe não foi capaz de marcar novamente.

Perdeu por três a um.

Nova derrota.

Mas, desta vez, pelo menos lutou até o fim e vendeu caro.


Vitória do SP
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Abilio Diniz

Um ótimo público presenciou um jogo medíocre, hoje, no Morumbi.

SP e Cruzeiro propiciaram um festival de passes errados e jogadas pouco inspiradas.

Não acho que os suspensos Ganso e Luis Fabiano tenham feito falta.

O que o SP perdeu em criatividade ganhou em velocidade e marcação no meio do campo.

Gostei da defesa com a inversão entre Lucão e Rodrigo Caio, não é nenhuma maravilha, mas funcionou.

A defesa do SP é fraca e hoje foi melhor mesmo levando em consideração que o ataque do Cruzeiro foi totalmente inofensivo.

Mas não entendo a formação de Osório no ataque.

Gosto da ideia de jogar sem um centro avante fixo, mas é preciso que os homens de meio de campo cheguem na frente.

Michel Bastos e Pato ficam muito presos nas laterais e pouco chegam na área.

Pato, numa de suas raras incursões, marcou de cabeça o único gol do jogo.

O time do SP é fraco, mas pode render mais.

Enfim, foi uma vitória importante e em cima do Luxemburgo é sempre mais divertido.


Seleção brasileira? Nem no Pan!
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Abilio Diniz

Incrível: estamos  fora da disputa pelo ouro no futebol Pan-Americano.

O Brasil perdeu por 2×1 para o Uruguai, apesar de ter jogado com um homem a mais desde os 10 minutos do primeiro tempo, quando o jogador uruguaio foi expulso.

O Brasil dominou o jogo o tempo todo, mas foi incapaz de criar e de vencer a retranca uruguaia.

Por sorte, aos trinta minutos do segundo tempo, a seleção brasileira conseguiu seu gol através de um pênalti mal batido, defendido pelo goleiro e marcado graças a um rebote.

Porém, mesmo com 10, o Uruguai foi para cima e, em duas falhas da defesa brasileira, conseguiu virar o jogo e se classificar para a final.

É triste, lamentável, mas o problema é bem maior do que isto.

E o time principal? O que vamos fazer nas eliminatórias para a Copa da Rússia, que logo começarão? O que acontecerá?

Pela primeira vez na história, aceitaremos ficar fora de um campeonato mundial?  

O que realmente me preocupa é a postura dos responsáveis pela seleção brasileira e da própria CBF.

É estarrecedor ler a recente entrevista de Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, dizendo que estamos no caminho certo, que tudo está bem e que vamos nos sair bem nas eliminatórias. O que aconteceu com você, Gilmar?  

Precisamos de mudanças e urgentes.

Uma ideia seria pedir a Zico que abandone a ideia de se candidatar à presidência da FIFA e se lançar a presidente da CBF numa campanha por aclamação nacional.

Se isto acontecer poderemos fazer uma grande campanha, um grande movimento nacional, pedindo ao Senhor Marco Polo que, em nome da alegria dos brasileiros e pela volta da dignidade do nosso futebol, renuncie ao seu cargo.

Uma campanha ''Renuncia Marco Polo e leva consigo o Gilmar e o Dunga''.


SPFC precisa ser repensado
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Abilio Diniz

Há muito tempo que as coisas correm mal no São Paulo. Neste final de semana tivemos mais um episódio digno de um pastelão: Luiz Fabiano não viajaria ao Recife porque estava sendo vendido ao Cruz Azul, do México. De repente, Luiz Fabiano embarca, entra no segundo tempo, como de costume não faz nada e acaba sendo expulso.

Até aí, o torcedor pode estar pensando: nada de novo. Porém, o incrível é a entrevista dada pelo Vice Presidente de futebol Ataide Guerreiro ao Blog do Boleiro sobre o assunto. Desculpe-me, mas isto não é o São Paulo que eu e todos os são-paulinos conhecemos.

No campo,o desastre foi do mesmo tamanho. Está certo que o Sport é um bom time, muito bem treinado pelo jovem Eduardo Batista, que mostra claramente que ainda existem no Brasil, técnicos que estão adotando novos posicionamentos táticos e que são capazes de se equiparar aos melhores treinadores estrangeiros.

Mas o São Paulo foi muito mal. Entrou em campo com três zagueiros, logo de cara teve seus alas bloqueados pelo adversário e tomou show de bola. Tudo errado.

Não gosto de Michel Bastos de lateral ou de ala – aliás, nem ele. Num time de qualidade discutível, Michel Bastos desponta como o melhor. Por que então colocá-lo na lateral esquerda pouco participando do jogo? E como esta não é a sua praia, quando participou, falhou feio e permitiu o primeiro gol do Sport.

E se o Sport jogou muito bem por um lado, o SP não ofereceu resistência nenhuma do outro, caindo após uma péssima atuação. Os próximos jogos serão duríssimos: Cruzeiro e Atlético Mineiro.

Ou seja, mais sufoco pela frente. Com este cenário, algo precisa ser feito, ou melhor, o SP precisa ser repensado. E para isso é preciso que haja uma pacificação entre seus Conselheiros. Situação e oposição precisam se unir e encontrar o caminho para que o tricolor volte a ser o clube que tanto orgulho trazia para todos aqueles que o amam.


Nova vitória do São Paulo
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Abilio Diniz

Novamente com um começo de jogo combativo e com velocidade o São Paulo logo fez o primeiro gol e poderia ter feito muitos mais. Pato e Centurión infernizaram a defesa do Coritiba. Osório está dando novas oportunidades e os dois estão jogando muito bem.

Prefiro a formação do jogo contra o Vasco, sem centroavante fixo – se todos assimilarem essa forma de jogar, o SPFC vai crescer. O importante é que todos tenham condições de chegar na área.

Gosto disso, mas para isso funcionar, Osório tem que acertar a defesa. Os dois zagueiros, hoje Toloi e Lucão, jogam em linha e distante dos atacantes, os dois marcam a bola e não os adversários. Qualquer bola lançada no meio deles para um atacante de alguma rapidez normalmente é grande chance de gol. Osório tem que treiná-los à exaustão. E pode mostrar vídeos do Miranda, o jogador da seleção é ex São Paulo. Miranda chega a tocar constantemente o atacante para saber onde ele está. Acho que é um bom exemplo.

Mas não tenho dúvida que Osório ajudado por Milton Cruz está fazendo um bom trabalho, o importante é manter os jogadores motivados, que eles acreditem na força do time e que podem lutar pelas primeiras colocações.


Início da recuperação?
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Abilio Diniz

O SP venceu o Vasco em Brasília e se recuperou de uma sequência de resultados ruins. Mas não vamos ter ilusões, o placar é enganoso e não reflete a realidade. O SP teve um começo avassalador e fez dois gols logo no início.

Gostei do ataque com Centurión, Pato como ele gosta de jogar, vindo de trás e sem centroavante fixo. Aliás gosto muito desta postura. Poucos técnicos são capazes de armar o time sem o tal ''homem de referencia''. E o importante neste esquema é que todos os homens do meio para frente sejam capazes de chegar na área.

Embora o SP tivesse um início de jogo muito bom, ainda no primeiro tempo parou e começou dar espaço para o Vasco, que gostando do jogo chegou a ameaçar ainda na primeira etapa.

No segundo tempo antes que o time carioca engrenasse, Wesley fez o terceiro gol e praticamente definiu o jogo. Mas aí é que a coisa se complicou: novamente o SP parou, o Vasco veio para cima e teve quatro oportunidades claríssimas de gol que foram desperdiçadas.

A defesa novamente deu show de horror. No último jogo contra o Fluminense, Osório elogiou a defesa porque não tomou gol; mas isso foi muito mais consequencia do Fluminense ter abdicado de atacar do que de uma postura eficiente dos defensores saopaulinos.

Osório terá muito trabalho para acertar esta marcação. De bom e para comemorar temos a boa atuação de Pato e Centurión, principalmente no primeiro tempo; além da entrada eficiente do garoto Matheus Reis na lateral esquerda. No final , aos 47, o SP ainda marcou seu quarto gol.


Pobre futebol
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Abilio Diniz

Estamos mal. Não me recordo de um outro momento em que a qualidade de nosso futebol estivesse tão baixa. São Paulo e Fluminense empataram em 0x0, mas o resultado mais justo, se fosse possível, seria os dois terem perdido. Que jogo horrível, digno de uma tarde fria no Morumbi.

O Fluminense veio para não jogar e não deixar jogar. Três homens no meio campo para matar o jogo numa clara demonstração que 0x0 seria um grande resultado. Por outro lado, o SP se mostrou totalmente incapaz de vencer este bloqueio e criar alguma coisa que levasse à vitória. E é importante não culpar os jogadores vendidos, pois os substitutos até que deram conta da tarefa.

Os erros continuam os mesmos: Ganso e Luís Fabiano não participam do jogo. Quando resolve jogar, Ganso é de uma lentidão irritante. O SP não tem velocidade, nem esquema de jogo. O que adianta deixar dois jogadores bem abertos pelas laterais se ninguém encosta para tentar uma jogada de linha de fundo? Michel Bastos ficou tão isolado na lateral que pouco participou do jogo. Luís Fabiano mal pegou na bola, até porque não foi lançado e ninguém encosta nele.

O SP continua sem saber o que fazer quando enfrenta retrancas como a de hoje. Tenho insistido muito no tema da importância dos treinadores e do esquema tático dos times. Isto é ainda mais evidente quando não se tem grandes craques como está acontecendo agora com o São Paulo, com a maioria dos clubes brasileiros e também com a própria seleção. Nesta hora, um bom técnico pode fazer a diferença. Juan Carlos Osório é um bom treinador. Agora é preciso treinar à exaustão um esquema tático eficiente e ganhador.

Não adianta reclamar se temos ou não bons jogadores. Neste momento, os jogadores que temos precisam saber o que fazer dentro de campo. E é importante perguntar ao Ganso se ele quer jogar ou prefere descansar no banco.


Pobre futebol brasileiro
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Abilio Diniz

Já me manifestei sobre a seleção logo após perdermos do Paraguai.

Não lamentei nossa saída da Copa América. Lamentei, sim, o mau futebol que estamos jogando, medíocre, covarde e completamente sem inspiração, criatividade e alegria.

Lamentei, sim, a má escolha dos convocados e falei claramente da minha preocupação com as eliminatórias. Será que pela primeira vez vamos ter que assistir a um campeonato mundial sem participarmos dele?

Volto agora ao mesmo tema.

Nestes dias me deparo com declarações do Dunga, do Gilmar e do atual presidente da CBF, senhor Del Nero, dizendo que o desempenho da seleção na Copa América, afinal, não foi tão ruim. Que foi um aprendizado para nossos jogadores,  que o grupo não estava completo, que a Europa estava em fim de temporada e uma série de desculpas costumeiras e usadas pelos fracos e perdedores.

Não posso entender o que se passa. Não sei se o senhor Del Nero já jogou bola alguma vez na vida e se ele entende ou não de futebol, mas o que acontece com Dunga e Gilmar, ambos ex grande jogadores?

Será que vimos jogos diferentes, será que eu não entendo nada de futebol?

Mas o que podemos falar de toda a mídia esportiva brasileira, que em menor ou maior tom criticou também, e muito, a péssima atuação da seleção brasileira?

Agora vejo estes senhores anunciarem que vão convocar muitos técnicos brasileiros para ouvi-los e discutir com eles o que se pode fazer pela seleção brasileira.  Que absurdo! Que coisa ridícula.

Se querem ajuda por que não pediram antes? Porque a arrogância e a prepotência não lhes permite.

O que estão buscando agora? Indulgências? Perdão para seus pecados ou simplesmente procurar dividir os possíveis novos fracassos?

Meus caros leitores, não tenho mais paciência para a mediocridade e falta de competência. Eu espero mudanças e vou lutar por elas.

Precisamos de mudanças no comando do futebol brasileiro, na comissão técnica, nos regulamentos, campeonato brasileiro, na direção dos clubes, enfim, espero por mudanças no futebol brasileiro para alegria do nosso povo que canta, vibra e chora com a nossa seleção.