Blog do Abilio Diniz

Palmeiras, campeão com justiça
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Abilio Diniz

Foi uma decisão emocionante, digna de uma final de campeonato.

O título da Copa do Brasil para o Palmeiras, com a vitória nos pênaltis, coroou o time que não abdicou de atacar desde o primeiro minuto de jogo para tentar reverter uma desvantagem razoável.

Se o Santos foi superior no primeiro jogo na Vila Belmiro, o Palmeiras dominou amplamente a partida em seu estádio e soube construir o placar se impondo sempre durante os noventa minutos.

Ao final da primeira partida, escrevi neste espaço que a disputa estava aberta e foi exatamente isso que aconteceu.

Não é fácil jogar uma final de campeonato saindo em desvantagem. Mas pareceu que o Palmeiras não se incomodava com isso. O time foi para cima do Santos, abriu 2 x 0, levou o gol que alimentou as chances do adversário e que poderia deixar o aspecto emocional favorecido para os lados do time da Baixada Santista, mas soube controlar os nervos e sair vitorioso da decisão por pênaltis.

Coube ao goleiro Fernando Prass ser o nome da partida. Além de fazer sua parte, defendendo uma cobrança santista, foi ele quem selou a conquista palmeirense batendo o pênalti que garantiu o título.

O futebol é pródigo em criar personagens. Ídolos e vilões se constroem a cada partida. Mas os jogos decisivos se encarregam de carimbar determinados nomes na história dos clubes.

Fernando Prass será um deles. Anos se passarão, mas a imagem do goleiro batendo o pênalti final e sendo abraçado pelos seus companheiros não é certamente das mais comuns e ficará gravada na memória do palmeirense.

Entre esses heróis, não esqueçamos de Dudu. Coube ao atacante marcar os dois importantes gols que garantiram ao Palmeiras a chance de seguir na briga pelo título.

Comemore, palmeirense. Em um ano de reformulação absoluta, conquistar um título da grandeza da Copa do Brasil não é das missões mais fáceis.


Parabéns, Neymar
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Abilio Diniz

Após oito anos, voltamos a ter um brasileiro concorrendo à Bola de Ouro da FIFA como melhor jogador. A indicação de Neymar para brigar com Messi e Cristiano Ronaldo pelo prêmio em 2015 é mais do que justa.

O ano de Neymar no Barcelona foi espetacular. O brasileiro conseguiu se destacar em uma equipe que tem simplesmente Messi como sua maior estrela e ainda Suarez, Iniesta e tantos outros craques.

Na Seleção Brasileira, então, o protagonismo de Neymar é tanto que chega a ser preocupante. Ele é hoje nosso único jogador fora de série e, na maioria das vezes, jogamos por e para ele.

Mas mesmo se viermos a ter o melhor jogador do mundo, o Dunga não pode jogar só em cima do Neymar. No dia em que ele não está inspirado, a seleção some. E mesmo que os outros jogadores não estejam a sua altura, é possível, e preciso, montar um esquema de jogo que não seja tão Neymar-dependente.

De toda maneira, foi com bastante satisfação que eu li a notícia de sua indicação. É um profissional dedicado, diferenciado, preocupado sempre com seu desempenho a ponto de ter levado consigo a Barcelona um preparador físico exclusivo.

Pude perceber todo esse desejo por evolução quando eu e minha família estivemos com ele em Barcelona e ficamos com a melhor das impressões.

Fico na torcida por ele, assim como pelo brasileiro Wendel Lira que concorre ao Prêmio Puskas pelo gol mais bonito da temporada.

Outra coisa preocupante a ser destacada é o triste fato de o Brasil ficar oito anos sem ter jogador indicado ao prêmio de melhor do mundo. O último havia sido Kaká, que venceu a disputa em 2007.

Isso demonstra que já passou da hora de procurarmos formar melhor nossos atletas. O chavão de que aqui “brotam talentos” não tem se confirmado como antes.

Estamos sendo ultrapassados por países que notadamente investiram para formar novas gerações de jogadores. Alemanha e Espanha são provas disso. É um trabalho de médio prazo, que começa a dar frutos em dez anos. Isso se chama planejamento, e, como tanta coisa, faz muita falta ao nosso futebol.

A melhor preparação dos atletas passa por uma qualificação maior de todos profissionais, de treinadores a dirigentes, que, em sua grande maioria, tem se mostrado incapazes de desenvolver o enorme potencial do esporte.

Essa deveria ser a grande preocupação daqueles que comandam nosso futebol. Infelizmente, não é.

O vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo parecia um chamado à razão no nosso futebol. Mas não foi. Mais de um ano se passou e praticamente nada aconteceu, além das pesadíssimas acusações contra a cúpula da CBF.

Infelizmente, os dirigentes da CBF e também da maioria dos clubes não se mostraram à altura desse desafio de reorganizar o nosso futebol, num desrespeito absoluto com o povo brasileiro que ama tanto esse esporte.


São Paulo dos milagres
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Abilio Diniz

Quem conhece Milton Cruz sabe que ele, além de um ser humano incrível pela sua conduta sempre correta, conhece muito de futebol e ama o São Paulo.

Mas nem todos sabem da sua espiritualidade. Devoto de São Judas Tadeu e Santa Rita de Cássia, frequentador assíduo das missas do Padre Marcelo, ele dá grande espaço a sua imensa fé.

Só posso atribuir ao Milton e sua fé, o fato de o São Paulo estar muito próximo de se classificar para a Libertadores do próximo ano. É claro que Deus às vezes se nega a interferir para que possamos aprender com nossos erros e num desses momentos o São Paulo foi surrado por 6×1 pelo Corinthians.

O São Paulo não quis aprender, e no jogo contra o Figueirense fez uma partida horrível, cometendo os mesmos erros e também alguns novos. Além disso, o desinteresse, a lentidão e a falta de comprometimento de alguns jogadores é inadmissível.

Mesmo assim, Deus estava atento às preces de Milton Cruz e decidiu evitar mais um grande sofrimento para os torcedores são paulinos. O São Paulo perdia por 2×1 até os 45 minutos do segundo tempo, quando o milagre aconteceu e o jogo terminou aos 50, com placar de 3×2.

Milagre e dos bons. Os são paulinos têm que agradecer muito. Conseguir se classificar para a Libertadores num ano como este será um milagre mesmo.

Em 2015, o São Paulo foi assolado pelo flagelo Carlos Miguel Aidar, livrou-se dele, mas ainda tem que se virar para equacionar os problemas de caixa e um time medíocre, resultado da venda de oito jogadores durante a competição.

Apesar disso, é bem possível que se classifique para a Libertadores. Mas a nação são paulina espera mudanças. Não há mais espaço para amadorismos e para a ideia de se fazer apenas ''mais do mesmo, um pouco melhor''.

O momento exige coragem e determinação e os são paulinos esperam por isso.


Santos vence, mas sonho palmeirense ainda está vivo
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Abilio Diniz

A vitória do Santos por 1 a 0, ontem contra o Palmeiras, deixou aberta a decisão da Copa do Brasil.

Aberta porque, apesar de um domínio maior do time de Dorival Jr sobre o de Marcelo Oliveira, as chances criadas não se concretizaram em gols e ficou a sensação de que o resultado não foi de todo ruim para o Palmeiras.

Vários lances poderiam ter mudado o destino do jogo.

A cabeçada do zagueiro Jackson do Palmeiras, logo no começo do jogo, o pênalti perdido por Gabigol e as boas defesas de Fernando Prass ainda no primeiro tempo, certamente mexeriam com uma partida que, em seu placar final, fez jus ao domínio do Santos, mas permitiu ao Palmeiras sonhar com uma reviravolta na semana que vem em seu estádio.

As dificuldades do Palmeiras aumentarão para a próxima quarta-feira porque perdeu Gabriel Jesus, machucado, ainda no começo do jogo de ontem, e seu bom lateral Lucas, expulso no final do segundo tempo.

Mesmo assim, em torneios de mata-mata, estamos cansados de ver equipes saindo satisfeitas do campo do adversário com uma derrota por um placar pequeno.

Dos males, esse foi o menor para o Palmeiras. Sair da Vila Belmiro perdendo apenas por 1 a 0 para um Santos que envolve os adversários em seu campo como poucas equipes fazem, deixa as coisas ainda indefinidas.

Uma vitória simples leva o jogo para os pênaltis. Convenhamos, não é nada impossível.

Apesar da vantagem do Santos de jogar por um empate apenas, está vivo ainda o sonho palmeirense.


Corinthians em estado de graça
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Abilio Diniz

Parabéns Corinthians, parabéns corintianos e, mais do que tudo, parabéns Tite. O começo desta temporada parecia prometer um ano sombrio para o Corinthians. Derrotas inexplicáveis, perda de jogadores importantes – tinha tudo para dar errado, mas não deu.

Grande campeonato, campeão com grande folga, exemplo a ser seguido.

E o São Paulo? Neste domingo, o São Paulo, com seu elenco reduzido e pobre em qualidade, embalado pela vitória contra o Atlético Mineiro, fez o que pode, mas não deu sorte.

Para começar, cometeu um grande erro. Com uma defesa que é uma temeridade e a armação no meio de campo entregue a Wesley, decidiu enfrentar o time de Tite de igual para igual. Não deu outra coisa: tremenda e humilhante derrota.

O placar foi um castigo muito pesado, mas neste domingo tudo deu certo para o Corinthians e tudo deu errado para o São Paulo. Falhas de Dênis, e Cassio pegando pênalti; grande atuação do time misto do Corinthians, e desastrosa do time titular do São Paulo.

Mas este é o problema. Que belo time titular o Aidar deixou para o São Paulo. E não foi só o time que foi destruído, mas também o seu patrimônio.

É bom que os são-paulinos saibam da realidade. O São Paulo tem uma situação financeira terrível e não vai poder contratar grandes jogadores. O ano de 2016 pode ser pior do que 2015.

Tem saída para esta crise? Tem, mas é preciso muita competência para superar as dificuldades atuais e preparar o São Paulo para o futuro brilhante que todos os tricolores querem e merecem.

Mas é preciso que todos os torcedores saibam a verdade. O São Paulo está livre do grande flagelo que se abateu sobre ele, mas com um enorme passivo a ser coberto. Para termos dias melhores e um time de futebol à altura de suas tradições, serão necessários tempo e trabalho sério.

Acredito no novo presidente. Leco é uma pessoa séria, bem-intencionada e que ama profundamente o São Paulo.

Existem dois caminhos muito claros pela frente: o da competência, da gestão profissional e da meritocracia ou então o da acomodação. Acredito muito que Leco, pelo menos no futebol, vai profissionalizar o São Paulo.

Se seguir essa linha, talvez ainda venha pela frente uma boa dose de sofrimento, mas também a visualização de um futuro que poderá ser glorioso.


Grande vitória do SP
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Abilio Diniz

Bela partida no Morumbi.

Milton Cruz foi o grande vencedor pelo que fez no segundo tempo.

Alguns jogadores foram muito mal. Pato esteve irreconhecível.

No primeiro tempo o jogo foi horrível, travado e sem jogadas de ataque pelos dois times.

Milton armou um esquema compacto no meio campo, mas que não comporta um centro avante fixo.

O resultado foi que ficávamos sem jogadas pelas laterais.

No entanto, após tomar o gol, ele mexeu muito bem.

Tirou um homem de meio campo e colocou Alan Kardec e Rogério, que entraram inspirados.

Abrimos o jogo e o SP ficou muito mais agressivo. Virou a partida, com direito a um golaço de Michel Bastos, dois de Alan Kardec e um de Luis Fabiano.

Com isso, a torcida tricolor assistiu à uma bela vitória por 4 a 2 em cima de um dos grandes times desta edição do Campeonato Brasileiro.

Agora, o São Paulo entrou no G4 novamente. E só depende de si para chegar à Libertadores do ano que vem.


Futebol da Seleção não convence
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Abilio Diniz

Não me iludi com o futebol apresentado pela Seleção Brasileira nesses dois jogos pelas eliminatórias.

Contra a Argentina, o time de Dunga escapou de levar uma goleada no primeiro tempo. Esquema tático ruim, time mal posicionado em sua defesa, um meio de campo perdido e ataque inoperante. Uma equipe sem criatividade e ousadia.

Na segunda etapa, quase levamos mais um gol logo nos primeiros minutos, em uma bola na trave, que certamente teria liquidado o jogo. Felizmente, Dunga fez alguma coisa, tirando Ricardo Oliveira, centroavante fixo, e colocando Douglas Costa, deslocando Neymar para o meio, com liberdade para se movimentar.

Em pouco tempo, o Brasil empatou e deu a falsa impressão que tinha melhorado muito. Só impressão. A Argentina cansou e tudo ficou mais fácil. O empate foi um grande resultado, um prêmio à ineficiência brasileira.

Ontem, contra o Peru, um time muito fraco, Dunga começou a partida na retranca. O adversário brasileiro chegava a formar uma última linha com cinco homens e era preciso chegar no ataque com mais gente.

O Brasil jogava de novo sem criatividade, com lentidão e vivendo da habilidade individual de alguns jogadores, como foi o caso de Willian no primeiro gol.

O início do segundo tempo foi igual e, de novo, em jogada brilhante de categoria individual, Douglas Costa deu o passe para Renato Augusto, que, em uma das raras vezes que chegou na frente, arrematou com categoria.

O Peru cansou e o Brasil fez o terceiro, novamente depois de bom chute de Douglas Costa, que o goleiro rebateu e Filipe Luís só completou para o gol.

O ponto positivo é que Neymar não jogou bem e a seleção se virou assim mesmo. Não podemos ficar sempre na dependência que nosso grande astro esteja em um dia maravilhoso e ganhe os jogos por todo o time.

Em resumo, Dunga pode até classificar o Brasil, mas vamos continuar jogando mal, sofrendo bastante e torcendo para que nossos adversários sejam mais ineficientes que nós.

 


A queda de Doriva
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Abilio Diniz

Juca: São Paulo precisa de uma limpeza; PVC: São Paulo precisa de um bombeiro

É uma pena que um técnico jovem como Doriva tenha que passar novamente por um processo de demissão. Foi assim no Vasco no início do ano, e agora se repete no São Paulo. A vida é assim, principalmente no futebol brasileiro. Mas desta vez os dirigentes são-paulinos agiram certo.

Desde a sua chegada estava claro que Doriva não era o técnico adequado para o São Paulo, principalmente neste momento. O colombiano Osório tinha acabado de pedir demissão quando os jogadores estavam se acostumando à sua maneira de jogar.

Não vamos qualificar aqui o futebol de Osório, mas qualquer um saberia que era um estilo de jogar completamente diferente do estilo de Doriva. Portanto, a culpa maior foi de quem o contratou, o ex-presidente Aidar, que de futebol não entendia nada.

Mas Doriva também tem sua responsabilidade por ter aceitado vir para o São Paulo no momento em que veio. Não olhou para isso e depois de uma sequência de jogos desastrosos foi demitido porque os atuais dirigentes não tinham nenhum compromisso com ele. Como disse, em minha opinião agiram certo. Se não acreditavam que Doriva poderia ser o técnico em 2016, fizeram rapidamente o que deveria ser feito. O que adiantava manter o técnico até o fim do campeonato, mais quatro jogos, sem chance de continuar?

Pelo menos o São Paulo vai para esses quatro jogos finais, para a decisão de classificar ou não para a Libertadores, sob nova direção.

Milton é muito querido e respeitado pelos jogadores. Acredito que vai agitar a turma, e pode ser que consiga se sair bem nesta dura tarefa. Serão quatro jogos dificílimos pela frente, contra o líder e o vice-líder do campeonato e contra duas equipes lutando para não cair.

Com Doriva nossas chances de conseguir os objetivos eram quase nulas. Com Milton Cruz, apesar de todas as dificuldades, as chances e, principalmente, a esperança aumentam muitíssimo.

Independentemente de classificar ou não para a Libertadores, este é o momento de se programar o ano de 2016. E isso não daria para fazer com um técnico que não continuaria no próximo ano.

Com Milton, mesmo interino, esse trabalho pode ser muito bem feito, visto que ninguém conhece melhor os jogadores em ação no Brasil do que ele. Agora é olhar à frente e ir à luta.


São Paulo se complica
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Abilio Diniz

É muito importante o São Paulo se classificar para a Libertadores. A maior visibilidade certamente ajudará a conseguir patrocínios tão necessários para recompor as finanças. Mas desse jeito vai ser difícil.

Todos sabem da importância que dou para tática e esquema de jogo. Hoje, no confronto Doriva x Mano Menezes, quem será que ganhou?

Mano deu um nó em Doriva. Falando nisso, quando os técnicos no São Paulo vão ensinar e exigir dos zagueiros que marquem o jogador e não só a bola? O segundo gol do Cruzeiro foi ridículo.

Ridículo, como aliás foi o São Paulo em todo o primeiro tempo. Não fosse a impressionante atuação do goleiro Denis e o Tricolor teria amargado uma grande goleada.

O São Paulo está sem dinheiro para contratar, mas ainda tem um time razoável, que, se comparado a média dos times brasileiros, não fica nada atrás. Ou alguém vai dizer que o plantel do Cruzeiro é superior ao do São Paulo? Claro que não.

Neste momento, quando ainda temos Pato, o único que vai sair e realmente fazer falta, o problema do São Paulo é unicamente de competência. Temos jogadores para classificar à Libertadores e ainda dá tempo.

O que será que o Presidente e o Vice de futebol acharam do jogo?


Massacre na Vila Belmiro
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Abilio Diniz

Até admiro a coragem do Doriva. Precisando vencer por três gols de diferença, armou um time que, no papel, poderia parecer adequado para esse jogo.

Mas parou por aí; sobrou coragem e faltou competência. De novo, o mesmo de sempre dos últimos jogos. Os jogadores começaram a partida completamente perdidos em campo, sem iniciativa, assistindo o Santos jogar.

E aí começaram as falhas individuais e os erros de marcação em uma defesa com jogadores fracos e mal posicionados. Tomar três gols ainda no primeiro tempo foi pouco, saiu barato.

Será que o treinador do São Paulo não percebeu a forma do Santos atuar? Não dá para jogar assim, principalmente contra um adversário como este.

As coisas só não pioraram no segundo tempo porque claramente o Santos tirou o pé. O gol de Michel Bastos em nada alterou o panorama da partida e o domínio absoluto do time de Dorival Jr.

O placar agregado de 6 a 2 nos dois jogos refletiu exatamente a diferença técnica e de organização tática entre as duas equipes.

É preciso reconhecer o mérito do time do Santos. A equipe vive grande momento. Joga um futebol bonito, alegre e extremamente competente.

Mas é preciso também olhar para dentro do São Paulo e perceber que há muitas falhas. Há a necessidade de reconhecer que o time precisa melhorar em todos os aspectos se ainda quiser sonhar com a vaga para a Libertadores.