Blog do Abilio Diniz

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Grande jogo no Mineirão
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Abilio Diniz

Vitória do Atlético, mas poderia ter sido do São Paulo, que jogou uma das suas melhores partidas neste campeonato.

Num primeiro tempo incrível, o São Paulo até que jogou bem diante do Atlético Mineiro, líder do Brasileirão.

O técnico Osorio armou o time tricolor com três zagueiros, mas avançou bem os laterais.

O colombiano colocou Michel Bastos pelo meio e deu liberdade para Pato.

Com esse esquema, o São Paulo chegou a dominar o Atlético, mas não foi eficiente.

Teve cinco oportunidades claríssimas de gol e não aproveitou nenhuma. O Galo teve três e aproveitou as três.

No segundo tempo, o São Paulo voltou ligado e partiu para cima, sufocou.

De novo, teve várias oportunidades de gol e marcou apenas um. Mas lutou até o fim.

Osorio não quis perder de pouco e arriscou.

Tirou Hudson de volante e colocou Centurion no ataque.

A pressão continuou, mas a equipe não foi capaz de marcar novamente.

Perdeu por três a um.

Nova derrota.

Mas, desta vez, pelo menos lutou até o fim e vendeu caro.


Vitória do SP
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Abilio Diniz

Um ótimo público presenciou um jogo medíocre, hoje, no Morumbi.

SP e Cruzeiro propiciaram um festival de passes errados e jogadas pouco inspiradas.

Não acho que os suspensos Ganso e Luis Fabiano tenham feito falta.

O que o SP perdeu em criatividade ganhou em velocidade e marcação no meio do campo.

Gostei da defesa com a inversão entre Lucão e Rodrigo Caio, não é nenhuma maravilha, mas funcionou.

A defesa do SP é fraca e hoje foi melhor mesmo levando em consideração que o ataque do Cruzeiro foi totalmente inofensivo.

Mas não entendo a formação de Osório no ataque.

Gosto da ideia de jogar sem um centro avante fixo, mas é preciso que os homens de meio de campo cheguem na frente.

Michel Bastos e Pato ficam muito presos nas laterais e pouco chegam na área.

Pato, numa de suas raras incursões, marcou de cabeça o único gol do jogo.

O time do SP é fraco, mas pode render mais.

Enfim, foi uma vitória importante e em cima do Luxemburgo é sempre mais divertido.


SPFC precisa ser repensado
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Abilio Diniz

Há muito tempo que as coisas correm mal no São Paulo. Neste final de semana tivemos mais um episódio digno de um pastelão: Luiz Fabiano não viajaria ao Recife porque estava sendo vendido ao Cruz Azul, do México. De repente, Luiz Fabiano embarca, entra no segundo tempo, como de costume não faz nada e acaba sendo expulso.

Até aí, o torcedor pode estar pensando: nada de novo. Porém, o incrível é a entrevista dada pelo Vice Presidente de futebol Ataide Guerreiro ao Blog do Boleiro sobre o assunto. Desculpe-me, mas isto não é o São Paulo que eu e todos os são-paulinos conhecemos.

No campo,o desastre foi do mesmo tamanho. Está certo que o Sport é um bom time, muito bem treinado pelo jovem Eduardo Batista, que mostra claramente que ainda existem no Brasil, técnicos que estão adotando novos posicionamentos táticos e que são capazes de se equiparar aos melhores treinadores estrangeiros.

Mas o São Paulo foi muito mal. Entrou em campo com três zagueiros, logo de cara teve seus alas bloqueados pelo adversário e tomou show de bola. Tudo errado.

Não gosto de Michel Bastos de lateral ou de ala – aliás, nem ele. Num time de qualidade discutível, Michel Bastos desponta como o melhor. Por que então colocá-lo na lateral esquerda pouco participando do jogo? E como esta não é a sua praia, quando participou, falhou feio e permitiu o primeiro gol do Sport.

E se o Sport jogou muito bem por um lado, o SP não ofereceu resistência nenhuma do outro, caindo após uma péssima atuação. Os próximos jogos serão duríssimos: Cruzeiro e Atlético Mineiro.

Ou seja, mais sufoco pela frente. Com este cenário, algo precisa ser feito, ou melhor, o SP precisa ser repensado. E para isso é preciso que haja uma pacificação entre seus Conselheiros. Situação e oposição precisam se unir e encontrar o caminho para que o tricolor volte a ser o clube que tanto orgulho trazia para todos aqueles que o amam.


Nova vitória do São Paulo
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Abilio Diniz

Novamente com um começo de jogo combativo e com velocidade o São Paulo logo fez o primeiro gol e poderia ter feito muitos mais. Pato e Centurión infernizaram a defesa do Coritiba. Osório está dando novas oportunidades e os dois estão jogando muito bem.

Prefiro a formação do jogo contra o Vasco, sem centroavante fixo – se todos assimilarem essa forma de jogar, o SPFC vai crescer. O importante é que todos tenham condições de chegar na área.

Gosto disso, mas para isso funcionar, Osório tem que acertar a defesa. Os dois zagueiros, hoje Toloi e Lucão, jogam em linha e distante dos atacantes, os dois marcam a bola e não os adversários. Qualquer bola lançada no meio deles para um atacante de alguma rapidez normalmente é grande chance de gol. Osório tem que treiná-los à exaustão. E pode mostrar vídeos do Miranda, o jogador da seleção é ex São Paulo. Miranda chega a tocar constantemente o atacante para saber onde ele está. Acho que é um bom exemplo.

Mas não tenho dúvida que Osório ajudado por Milton Cruz está fazendo um bom trabalho, o importante é manter os jogadores motivados, que eles acreditem na força do time e que podem lutar pelas primeiras colocações.


Início da recuperação?
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Abilio Diniz

O SP venceu o Vasco em Brasília e se recuperou de uma sequência de resultados ruins. Mas não vamos ter ilusões, o placar é enganoso e não reflete a realidade. O SP teve um começo avassalador e fez dois gols logo no início.

Gostei do ataque com Centurión, Pato como ele gosta de jogar, vindo de trás e sem centroavante fixo. Aliás gosto muito desta postura. Poucos técnicos são capazes de armar o time sem o tal “homem de referencia”. E o importante neste esquema é que todos os homens do meio para frente sejam capazes de chegar na área.

Embora o SP tivesse um início de jogo muito bom, ainda no primeiro tempo parou e começou dar espaço para o Vasco, que gostando do jogo chegou a ameaçar ainda na primeira etapa.

No segundo tempo antes que o time carioca engrenasse, Wesley fez o terceiro gol e praticamente definiu o jogo. Mas aí é que a coisa se complicou: novamente o SP parou, o Vasco veio para cima e teve quatro oportunidades claríssimas de gol que foram desperdiçadas.

A defesa novamente deu show de horror. No último jogo contra o Fluminense, Osório elogiou a defesa porque não tomou gol; mas isso foi muito mais consequencia do Fluminense ter abdicado de atacar do que de uma postura eficiente dos defensores saopaulinos.

Osório terá muito trabalho para acertar esta marcação. De bom e para comemorar temos a boa atuação de Pato e Centurión, principalmente no primeiro tempo; além da entrada eficiente do garoto Matheus Reis na lateral esquerda. No final , aos 47, o SP ainda marcou seu quarto gol.


Pobre futebol
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Abilio Diniz

Estamos mal. Não me recordo de um outro momento em que a qualidade de nosso futebol estivesse tão baixa. São Paulo e Fluminense empataram em 0x0, mas o resultado mais justo, se fosse possível, seria os dois terem perdido. Que jogo horrível, digno de uma tarde fria no Morumbi.

O Fluminense veio para não jogar e não deixar jogar. Três homens no meio campo para matar o jogo numa clara demonstração que 0x0 seria um grande resultado. Por outro lado, o SP se mostrou totalmente incapaz de vencer este bloqueio e criar alguma coisa que levasse à vitória. E é importante não culpar os jogadores vendidos, pois os substitutos até que deram conta da tarefa.

Os erros continuam os mesmos: Ganso e Luís Fabiano não participam do jogo. Quando resolve jogar, Ganso é de uma lentidão irritante. O SP não tem velocidade, nem esquema de jogo. O que adianta deixar dois jogadores bem abertos pelas laterais se ninguém encosta para tentar uma jogada de linha de fundo? Michel Bastos ficou tão isolado na lateral que pouco participou do jogo. Luís Fabiano mal pegou na bola, até porque não foi lançado e ninguém encosta nele.

O SP continua sem saber o que fazer quando enfrenta retrancas como a de hoje. Tenho insistido muito no tema da importância dos treinadores e do esquema tático dos times. Isto é ainda mais evidente quando não se tem grandes craques como está acontecendo agora com o São Paulo, com a maioria dos clubes brasileiros e também com a própria seleção. Nesta hora, um bom técnico pode fazer a diferença. Juan Carlos Osório é um bom treinador. Agora é preciso treinar à exaustão um esquema tático eficiente e ganhador.

Não adianta reclamar se temos ou não bons jogadores. Neste momento, os jogadores que temos precisam saber o que fazer dentro de campo. E é importante perguntar ao Ganso se ele quer jogar ou prefere descansar no banco.


Sinal de alerta: SP perde mais uma
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Abilio Diniz

Depois de ser goleado pelo Palmeiras no último domingo, o SP não conseguiu reagir contra o Atlético-PR, ontem.

Na verdade, o histórico já não era nada favorável. Nunca havíamos vencido na Arena da Baixada. E, de novo, não foi dessa vez.

Fato é que o São Paulo até começou bem o jogo, mesmo com inúmeros desfalques. Com uma nova formação tática, o 4-3-3, Pato e Ganso construíram boas chances, mas não foram matadores.

Depois disso, o time foi se desorganizando, mais uma vez, e a pane estava estabelecida. O Atlético-PR, jogando bem, abriu dois gols de vantagem. No final, até deu um presente ao Centurión, que marcou e ressuscitou o time, mas de nada adiantou.

Vi um time apático, sem capacidade de reação e entregue em campo. A zaga segue cheia de problemas, com muitas falhas. Osório disse que faria um rodízio no time titular, mas não sei se isso irá resolver.

O placar só não foi maior porque Rogério Ceni estava inspirado. Com certeza, foi o melhor jogador do São Paulo em campo.

Rogério, inclusive, saiu criticando a diretoria pelo o que considera um desmanche no elenco nos últimos meses. Ganso apontou o dedo para os erros dos colegas de time nos gols sofridos. Enfim, o SPFC saiu do G4.

Para mim, todos esses fatos são sinais de alerta. Eles mostram que, realmente, as coisas não vão bem. Agora, mais do que nunca, precisamos de todos, torcida, diretoria e elenco unidos em prol de uma rápida reação antes que as coisas piorem cada vez mais.


SP mal no Morumbi. Seleção Brasileira nem tanto em Santiago
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Abilio Diniz

O SP perdeu dois pontos hoje no Morumbi. Para um time com pretensões no Campeonato Brasileiro, estes pontos podem fazer muita falta.

Depois de um primeiro tempo burocrático, o SP fez 1 a 0 com Souza, aos 9 minutos do segundo tempo. E aí, o que fez? Recuou o time, tirou um meia, Thiago Mendes, e colocou três zagueiros, com Edson Silva.

Isto perante o modesto time do Avaí. O que aconteceu? O Avaí cresceu, deu sufoco e empatou o jogo. Inacreditável!

E o Brasil? Conseguiu se recuperar do fiasco contra a Colômbia e, mesmo sem Neymar, dominou a Venezuela e fez 2 a 0 com tranquilidade.

Mas aí, o que fez o nosso Dunga? Tirou Firmino e colocou David Luiz, passando a jogar com três zagueiros. Minutos depois, tirou Robinho e colocou, pasmem, Marquinhos, ficando com quatro zagueiros de área.

O que aconteceu? Não deu outra. A Venezuela cresceu, marcou seu gol e deu sufoco no final,  ameaçando uma vitória que se apresentava tranquila. Inacreditável!

E depois dizem que técnico não ganha jogo. Pode ser, mas não há dúvida que pode perder.

Todos sabem da minha paixão por futebol e há muito tempo observo atentamente os técnicos e a tática que utilizam, quando utilizam. Dou muito importância a esse trabalho.

Reunir onze craques, experientes, e deixar que eles ganhem o jogo é fácil, o difícil é tirar o melhor de um grupo apenas razoável e organizá-los num time vencedor.

Tomara que Dunga tenha sucesso, não apenas na Copa América, mas, principalmente, nas eliminatórias. Não posso me imaginar assistindo uma Copa do Mundo sem o Brasil.


Hora de união no São Paulo
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Abilio Diniz

Notícias recentes que me vincularam diretamente à gestão do São Paulo não são verdadeiras. Meu único vínculo se dá no Conselho Consultivo, onde tenho a companhia de são-paulinos ilustres que querem o melhor para o clube.

E, neste momento, estou esperançoso com o São Paulo.

Tenho tomado conhecimento do que o Carlos Miguel Aidar planeja fazer em relação à profissionalização da gestão. Se ele de fato seguir firme nessa linha, pode transformar o São Paulo em referência no futebol brasileiro e mesmo no futebol mundial. Afinal, o São Paulo tem recursos incríveis, começando por sua imensa torcida, sua tradição e seu patrimônio.

É preciso tirar proveito disso tudo com uma gestão moderna e competente.

Carlos Miguel afirma que vai construir um novo modelo de gestão, centrado na profissionalização e com foco nos resultados.

Está contratando um CEO para gerir o clube e, pelas referências que tenho, pode ser a pessoa certa para fazer as coisas acontecerem.

Um dos planos é transformar o Centro de Treinamento de Cotia, um patrimônio sensacional do clube, para que ele possa produzir muito mais pelo São Paulo e pelo futebol brasileiro. Em minha opinião, essa pode ser a chave do sucesso.

Existem ainda muitas outras boas idéias que podem ser exploradas diante de tanto potencial.

Se as coisas forem bem implementadas, de forma profissional e dentro das melhores práticas de gestão, o São Paulo vai entrar numa nova fase.

Neste momento, porém, é importante que não haja mais brigas, que não haja situação e oposição, que todos se unam em torno de um São Paulo grande e ajudem a levar esse projeto adiante.

Esse projeto pode ser histórico, mas não será rápido. Por isso as cobranças não devem ser de curto prazo. Que se analise o todo, o rumo, o caminho que está sendo implantado.

Eu mesmo já fiz criticas ao Carlos Miguel Aidar no passado, mas este é o momento de unirmos forças em torno de um projeto que pode trazer muitas alegrias a todos os são-paulinos e ao futebol brasileiro.


São Paulo vence, mas não por méritos próprios
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Abilio Diniz

Na sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo enfrenta a Chapecoense e mesmo jogando mal, conquista a vitória e a liderança.

Para quem viu o jogo, o cenário ainda não é tão animador. A vitória do São Paulo não foi por méritos próprios, mas por incompetência da Chapecoense.

É claro que ainda é cedo e o time ainda não assimilou os métodos do técnico colombiano. Osório começou jogando de forma bem diferente. Dois laterais pela esquerda, Carlinhos e Reinaldo e pela direita, Michel Bastos e Thiago Mendes. Só Luis Fabiano mais à frente. O esquema não funcionou. Souza marcou um belo gol e este 1×0 foi o resultado final.

No segundo tempo, Osório foi substituindo na base das contusões e não houve padrão de jogo definido. O jogo foi feio, principalmente se levarmos em consideração que a Chapecoense é um time muito fraco.

Mas foi um bom resultado, por ter sido a primeira vitória fora de casa e por dar tranquilidade para Osório treinar o time e buscar um padrão tático de jogo para que a torcida são-paulina possa esperar por atuações e resultados melhores.