Blog do Abilio Diniz

São Paulo faz sua obrigação e goleia o Trujillanos
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Abilio Diniz

O São Paulo cumpriu bem o que se esperava dele: goleou o fraquíssimo time do Trujillanos, da Venezuela. Os 6 x 0 no placar refletiram o claro domínio dos brasileiros durante toda a partida. Destaque para o atacante Calleri, autor de quatro gols.

Desde o início da partida o São Paulo partiu para cima do adversário, empurrando os venezuelanos para dentro do seu campo, e matando o jogo com 3 x 0 ainda antes dos 25 minutos.

É isso mesmo que times melhores têm que fazer com aqueles com qualidade infinitamente inferior. Não dar qualquer chance. E foi o que aconteceu.

O São Paulo encaixou seu jogo e não teve qualquer dificuldade em seguir marcando seus gols também no segundo tempo.

Não me recordo de ter visto no futebol profissional um time tão frágil como esse Trujillanos. Seus jogadores pareciam ter saído de uma pelada entre casados e solteiros. A consequência disso foi o elástico placar construído pelo São Paulo.

Depois do trágico empate contra esse mesmo time na Venezuela, golear e melhorar o saldo de gols era fundamental para manter viva a chance de classificação à próxima fase.

Essa foi uma vitória muito importante. Golear traz sempre uma satisfação maior e ergue a confiança dos jogadores. Entretanto, não se pode acreditar que todos os problemas foram resolvidos.

A caminhada ainda é longa na Libertadores. O São Paulo será colocado à prova contra o River, no Morumbi e depois na altitude da Bolívia contra o The Strongest. São os adversários diretos na briga pelas duas vagas e nessa hora é que vamos saber o real nível do time de Bauza.

Vamos seguir torcendo.


Do Camp Nou ao Morumbi
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Abilio Diniz

Infelizmente comentar jogo do São Paulo é falar sempre a mesma coisa. O SPFC tem um bom elenco; não dá para comparar com o do Oeste. No entanto precisou de um gol ocasional e outro nos acréscimos para vencer o jogo.

É uma pena. Pelo visto o treinador argentino não gosta de treinar, nem pênaltis; neste sábado perdeu mais um – o quinto em seis cobrados neste ano. O time só tem uma jogada: o chuveirinho na área.

Antes de ver o medíocre jogo do São Paulo, assisti à vitória do Real Madrid sobre o Barcelona, no Camp Nou. Um espetáculo.

O jogo até que não foi lá essas coisas, muito truncado, disputado com muito cuidado, mas teve coisas muito bonitas, a começar pelo estádio completamente lotado. Depois foi incrível ver o nó que Zidane, hoje técnico do Real, deu no competente Luis Enrique, técnico do Barça.

O melhor trio de atacantes do futebol mundial, Messi, Luis Suarez e Neymar, não conseguiu jogar devido ao esquema de jogo do time de Madrid. Casemiro ex-jogador do São Paulo foi um monstro. Sem dúvida nenhuma, merece uma oportunidade na seleção brasileira.

O Barça saiu na frente com um belo gol de cabeça de Pique, mas o Real empatou com um lindo gol de Benzema e no final, mesmo com um homem a menos, virou o jogo numa jogada sensacional de Cristiano Ronaldo em cima do nosso conhecido Daniel Alves, uma emoção.

Espero que o leitor compreenda o meu desânimo quando começou o jogo do São Paulo e vi na beirada do campo o argentino Bauza, ''El Patón''.


Seleção e SPFC ameaçam paixão pelo futebol
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Abilio Diniz

O empate da seleção brasileira contra o Paraguai na terça-feira trouxe muita angústia, aflição, tristeza e preocupação. Se o Brasil não mudar urgentemente, a classificação para a Copa da Rússia ficará cada vez mais difícil. A esperança não é grande, e já sabemos que os cartolas da CBF não entendem de futebol.

Um dia depois do desastre da seleção, assisti ao empate do São Paulo com o Linense arrancado no último minuto dos acréscimos.

Será que a essa altura da vida vão conseguir fazer com que eu esmoreça a minha paixão pelo futebol? É constrangedor ver o SPFC de hoje. Não dá para comparar a qualidade dos jogadores do São Paulo e do Linense, mas o Linense tinha uma proposta clara de jogo, defensiva, tentando jogar no contra-ataque e aproveitando as inúmeras falhas da defesa tricolor.

E o São Paulo? Qual ê o esquema tático e qual é a proposta de jogo? Isso não existe, e não existe comando. Até quando vão dizer que estão fazendo uma reestruturação e que é preciso dar tempo para que funcione? Quanto tempo vão levar para descobrir as limitações do Bauza?  E os sábios do Morumbi ainda têm coragem de dizer que no meio do ano vão reforçar o elenco. Com que dinheiro? O clube não precisa de jogadores, precisa de competência, mas isso não existe no Morumbi.

Existem incompetentes, e eles são os únicos responsáveis por esse momento tão triste que o São Paulo está vivendo.


Empate no fim não apaga fraco desempenho do Brasil
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Abilio Diniz

É incrível como os times refletem a capacidade de seus dirigentes.

Apenas os fraquíssimos cartolas encastelados no comando da CBF não conseguem ver que, com este futebolzinho que o Brasil está jogando, não iremos a lugar nenhum e vamos acabar ficando fora da Copa da Rússia.

Vocês já imaginaram a tristeza de todos os brasileiros? Outro vexame seguido depois do terrível 7 a 1 na Copa?

O Brasil vem jogando mal faz tempo e contra o Paraguai conseguiu ser um pouco pior. Defesa com falhas grosseiras de posicionamento, meio de campo inexistente, passes errados, enfim, um time que não está, nem de longe, à altura do futebol brasileiro.

No segundo tempo Dunga ousou mexer, trocando Fernandinho por Hulk, mas não teve nem tempo de ver o resultado, porque o Paraguai marcou o segundo gol logo aos cinco minutos, novamente numa falha grotesca da defesa brasileira.

Pobre seleção brasileira. O retrato do time era seu técnico, Dunga, desanimado na beirada do campo, mostrando claramente que não sabia o que fazer.

Mesmo com tudo isso, o Brasil ainda conseguiu diminuir com Ricardo Oliveira, após chute de Hulk e falha do goleiro paraguaio. E ainda no final, o que parecia impossível aconteceu: Daniel Alves, de pé esquerdo, empatou o jogo.

A seleção comemorou como se fosse o gol de um título, mas nada disso esconde a fragilidade do time brasileiro.


Mais um empate sem graça do São Paulo
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Abilio Diniz

Em um clássico recheado de desfalques, o São Paulo apenas empatou com o Santos, na Vila Belmiro por 1 x 1. Mais uma vez o time de Bauza não conseguiu mostrar qualidade tática, nem evolução.

Ainda não foi desta vez que vimos um bom jogo do São Paulo neste ano. Isso é o que mais me preocupa. As partidas se sucedem e não vejo uma equipe bem montada em campo.

Ficamos todos torcendo pelo momento em que haverá uma exibição de gala, mas isso não acontece.

Falar novamente sobre os problemas táticos do São Paulo é chover no molhado. Não é de hoje que o time sofre contra rivais com bons esquemas de jogo. Uma equipe que está há dez partidas sem vencer clássicos regionais, claramente está apresentando problemas.

Se seguir dessa maneira, é óbvio que o time vai continuar patinando em jogos mais complicados. E às portas da definição da vaga na Libertadores e afunilando o Campeonato Paulista, essa falta de qualidade poderá ser fatal.

Tenho escrito há muito tempo. O São Paulo precisa de grandes mudanças. E para ontem. Corremos sério risco de sermos coadjuvantes nas competições deste ano se nada acontecer.


Seleção Brasileira: Empate com sabor de derrota
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Abilio Diniz

Depois de estar ganhando por 2 x 0, o Brasil cedeu o empate, se descontrolou e quase foi derrotado pelo Uruguai, no Recife. O time até que começou bem, fazendo o primeiro gol com 40 segundos de jogo e após o segundo, deu a impressão que poderia golear.

 

Jogando bem do meio para frente, sem centroavante fixo, mas com muita mobilidade e variação de jogadas, a Seleção dominou o jogo no primeiro tempo, até a marcação do gol do Uruguai, numa falha grotesca de posicionamento de Filipe Luis e de David Luiz. Aliás, a defesa foi de enorme vulnerabilidade durante todo o jogo.

 

No começo do segundo tempo o Uruguai empatou, novamente em falha de posicionamento e mais um erro de David Luiz. Daí até o final do jogo, foi um show de horrores. No segundo tempo só deu Uruguai. Luiz Suárez ainda perdeu um gol feito, numa defesa de Allison com o pé, após mais uma falha ridícula de David Luiz.

 

Dunga tentou alguma coisa, mas nada funcionou, principalmente pela insegurança e intranquilidade do time. Colocou Philippe Coutinho no lugar de Fernandinho, abrindo mão de dois volantes de contenção – acho até que já deveria ter feito isso desde o início, com Renato Augusto no lugar de Fernandinho.  Depois, colocou Ricardo Oliveira no lugar de Douglas Costa mudando o esquema de jogo, mas Ricardo mal pegou na bola. Por fim colocou Lucas Lima no lugar de Willian, mais por cansaço. Mas nada adiantou.

 

O empate até que saiu barato. Para piorar o quadro, Neymar tomou cartão amarelo e está fora do jogo contra o Paraguai, em Assunção, na próxima semana

 

Foi impressionante a falta de equilíbrio emocional do time brasileiro. É incrível que jogadores experientes, que atuam nos times mais importantes do mundo possam perder o equilíbrio, cometer erros grosseiros e passar a jogar como um time de divisões inferiores, e não como a Seleção Brasileira.

 

O Brasil perdeu dois preciosos pontos jogando em casa, numa eliminatória duríssima e se não evoluir muito, corre o risco de frustrar o povo brasileiro ficando fora da Copa de 2018.

 

Estamos ainda muito no começo, mas com este futebol, Deus vai ter que mostrar que é realmente brasileiro para conseguirmos chegar à Rússia.

 


Vitória magra não esconde erros do São Paulo
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Abilio Diniz

Mesmo jogando um futebol muito pobre, o São Paulo conseguiu vencer o Botafogo por 1 x 0 e se manteve na liderança de seu grupo no Campeonato Paulista, empatado com o Audax em número de pontos, mas na frente pelo saldo de gols.

Como torcedor, é evidente que um gol nos últimos minutos de uma partida, ainda mais de um atacante que não marcava fazia 11 jogos, traz um pouco de alívio. Mas não se pode querer tapar o sol com a peneira.

Apesar da liderança do grupo, o aproveitamento é muito ruim: pouco mais de 50% dos pontos conquistados. Se o São Paulo estivesse em uma chave mais forte, estaria fora da zona de classificação. Isso sem contar a situação desesperadora que o time se encontra na Libertadores, com sérias chances de não se classificar para a próxima fase.

Nesta quarta-feira, o São Paulo, mais uma vez, apresentou os defeitos gravíssimos que vem acompanhando o time desde o início deste ano. Estamos no fim de março e o time de Bauza ainda não fez uma partida de encher os olhos do torcedor.

Prova maior disso é que menos de três mil pessoas pagaram ingresso para ver o São Paulo ontem no Pacaembu. Alguém acha que o torcedor está satisfeito com o desempenho do time?

É para estar contente com um time que não sabe o que fazer com a bola, é lento nas transições, não tem nenhuma criatividade, nem jogadas ensaiadas? Não fosse Ganso, com seus gols e assistências, o São Paulo estaria em situação ainda mais complicada.

É muito pouco para um time da envergadura do São Paulo ter que ficar torcendo toda partida por um lance de habilidade individual de algum jogador.

Vencer é bom, mas ganhar com alto nível desempenho é muito melhor, porque dá sustentação e confiança à equipe. Quando enfrentou times com maior qualidade técnica, o São Paulo sofreu muito porque não teve competência para apresentar alternativas de jogo.

Domingo tem clássico contra o Santos. Nosso melhor jogador no ano, Ganso, não irá atuar porque levou o terceiro cartão amarelo. Mais do que nunca, vamos precisar do conjunto e do desempenho tático do time. É esperar para ver.


São Paulo empata e mostra os erros de costume
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Abilio Diniz

Tem sido muito difícil acompanhar os jogos do São Paulo ultimamente. Há momentos em que desanimo e gostaria até de deixar de assistir. Mas não consigo; meu lado torcedor sempre fala mais alto e sigo acompanhando na esperança que as coisas mudem.

Dentro das minhas possibilidades, procurei ajudar o São Paulo dando minhas opiniões dentro daquilo que sei e conheço, colocando empresas de auditoria e consultoria para que pudéssemos ter a real dimensão da situação do clube. Mas as coisas não evoluem.

Agora, esse tempo já passou e é duro assistir o São Paulo jogar esse futebolzinho medíocre e que não está à altura da grandeza desse clube tão importante.

É impressionante a incompetência da cartolagem de plantão. O São Paulo tem um bom elenco, até com alguns craques de qualidade. Não adianta cobrar vontade e garra dos jogadores. Eles não têm fugido da luta e fazem o que podem.

É claro que estão inseguros com a falta de resultados, mas estão brigando, lutando. Ganso é um destaque: está em grande forma e marcando gols.

O que eles precisam é de uma orientação correta, um esquema tático eficiente e jogadas ensaiadas que possam furar retrancas e resolver situações difíceis.

Falta liderança dentro e fora do campo. Precisam de apoio, compreensão e orientação clara do que fazer. E isso eles não têm.

Até quando os são-paulinos, sócios, torcedores e os próprios jogadores vão ter que sofrer?

Nem o mais otimista dos torcedores pode esperar por resultados melhores se as coisas não mudarem rapidamente.

Até quando a soberba vai preponderar sobre o simples e a competência?


São Paulo empata na Venezuela e se complica na Libertadores
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Abilio Diniz

Um resultado lamentável. Assim pode ser definido o empate contra o fraquíssimo time do Trujillanos. Com o resultado, o São Paulo ficou em situação desesperadora na Libertadores.

São-paulinos, é muito triste o que acontece com nosso querido clube. Os problemas se misturam dentro e fora do campo.

Acaba nem valendo a pena tentar comentar o jogo desta quarta-feira. O São Paulo jogou muito mal e foi totalmente incompetente.  Aliás, nada disso é novo; é mais do mesmo. Sob o comando de Bauza, o São Paulo tem jogado sempre mal, sem criatividade, ordem tática e jogadas ensaiadas.

Os equívocos da direção do SPFC se acumulam. Para que contratar um técnico estrangeiro de nível certamente inferior a muitos que temos aqui? O que explica estourar o caixa do time logo no mês de janeiro atrasando compromissos com os jogadores? Quem vai explicar a contratação do jogador Kieza para quase não atuar e agora, dois meses depois, cedê-lo ao Vitória?

Quem me acompanha por aqui sabe que eu tenho insistido muito nesse tema: o São Paulo tem que mudar. E os donos do clube, seus sócios e torcedores representados pelo Conselho, tem que ser o elemento desta mudança. Não dá mais para seguir assim. Passou da hora.


Esperando Cuca, Palmeiras bate o São Paulo
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Abilio Diniz

Com um técnico interino e vindo de uma derrota em casa na Libertadores, que resultou na demissão de Marcelo Oliveira, o Palmeiras foi mais competente e bateu o São Paulo neste domingo no Pacaembu.

O São Paulo foi melhor na primeira metade da etapa inicial e deu a impressão que venceria o jogo. Mas após os 25 minutos, o Palmeiras saiu do campo de defesa, avançou a marcação, passou a pressionar o São Paulo e equilibrou o jogo.

Aí o São Paulo novamente mostrou suas fragilidades. Não adianta reclamar dos jogadores e nem dar desculpa de ter jogado com um time misto, até mesmo porque o Palmeiras fez seus gols quando Ganso, Centurion e Calleri já estavam em campo.

Os jogadores lutaram e fizeram o que podiam, mesmo Michel Bastos, que participou pouco do jogo por estar confinado ao lado do gramado em um posicionamento totalmente equivocado.

Que Edgardo Bauza ainda não mostrou a que veio, está cada vez mais claro, mas tenho dito seguidamente que o problema é muito mais sério. A cartolagem do São Paulo é, no mínimo, profundamente incompetente.

É triste ter que fazer tantas críticas ao meu time do coração. É frustrante ter que acompanhar de longe o que acontece com o São Paulo neste momento.

Estamos observando uma gestão temerária, acompanhada de vários pedidos de verificações de contas de transações de jogadores, que, embora talvez necessários, acabam por trazer um clima de guerra interna e se traduzem na péssima condução do departamento de futebol.

Minha esperança é que os Conselheiros se unam e consigam trazer paz para o São Paulo, buscando pessoas capacitadas para dirigir o clube e que pensem no melhor para a instituição, e não apenas no seu conforto e bem-estar individual.