Blog do Abilio Diniz

Arquivo : Osorio

Que pena, São Paulo
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Abilio Diniz

Que pena, Osório, que pena, Rodrigo Caio, Thiago Mendes, Carlinhos e todo o time do São Paulo. Que pena que hoje, Rogério Ceni, herói de tantas conquistas, tenha falhado e estragado uma bela atuação da equipe toda.

O São Paulo foi superior todo o tempo. Osório armou muito bem o time e desta vez, sem inventar, posicionou corretamente os jogadores. Carlinhos pelo meio, em um misto de meia e segundo volante, foi muito bem.

Depois do gol, Osório fez boas mexidas; reforçou o meio campo com a entrada de Lyanco, sem comprometer o contra-ataque. A entrada de Wilder no lugar de Michel Bastos, que saiu contundido, foi correta também. Perdemos em qualidade, mas ganhamos em velocidade e luta.

Só não gostei da entrada de Wesley. A ideia foi boa, colocando Carlinhos na sua posição de origem e reforçando ainda mais o meio campo, mas Wesley não atravessa boa fase.

Assim mesmo, tudo funcionava bem. O São Paulo não corria risco algum até que Rogério Ceni resolveu estragar a festa.

Mesmo assim, hoje gostei muito da atuação do time. Se Osório não receber o convite para ser técnico de uma seleção e se tiver tranquilidade para trabalhar, dá para sonhar com a vaga na Libertadores, quer seja pelo G4 ou pela Copa do Brasil.


São Paulo mostra que pode se recuperar
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Abilio Diniz

Deu gosto ver o São Paulo vencer o Grêmio por 2 a 1 jogando fora de casa. Esse é o Tricolor que todos nós queremos. Um time corajoso, impondo seu ritmo, não dando grandes chances a um adversário que estava invicto atuando em seu estádio no Campeonato Brasileiro.

Uma derrota para o bom time do Grêmio, terceiro colocado na tabela, não seria nenhum absurdo. Mas o São Paulo foi para cima, buscou a vitória desde o começo e criou várias chances até marcar com Alexandre Pato, em mais um belo gol do artilheiro.

Pato parece estar reencontrando as boas atuações de sua carreira. É um jogador de categoria que se destaca dos demais. Tomara siga assim. Com ele bem, aumentam as chances de o São Paulo terminar o campeonato entre os quatro melhores.

Mérito também do Osorio, que montou um time bem colocado e objetivo, que trocou passes com mais eficiência, manteve a calma e a posse de bola na casa do adversário e aproveitou bem os contra-ataques para marcar o segundo gol numa boa escapada do Rogério.

Foi um jogo aberto, bom de ver, com a bola rolando e as duas equipes interessadas em jogar futebol. Conseguimos uma boa recuperação poucos dias depois da derrota para o Santos por 3 a 0. Osorio e os jogadores reverteram uma situação ruim em prazo curto, e isso é um bom sinal.

Se o São Paulo entrar sempre com esse espírito será muito competitivo e pode pelo menos sonhar com a vaga no G-4.

Usar os exemplos positivos deste jogo é o caminho para que o Tricolor consiga buscar a regularidade de bons resultados que o torcedor tanto espera.


São Paulo é goleado por seus próprios erros
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Abilio Diniz

Venho escrevendo há tempos nesse espaço: enquanto o São Paulo não mantiver uma regularidade de atuações dentro e fora do Morumbi, vai ser muito difícil conquistar pelo menos uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Ontem à noite na derrota por 3 a 0, fomos completamente envolvidos pelo Santos. O técnico Dorival Jr. anulou um time são-paulino que se mostrou ofensivo apenas na escalação.

O Tricolor se mostrou inoperante no ataque e limitadíssimo em sua defesa. O Osório traz boas ideias, mas muitas vezes é excessivamente alternativo e arrisca demais. A formação do primeiro tempo foi um erro. Não dá para jogar assim contra um time veloz e em momento muito bom como o Santos.

Na saída para o intervalo já era possível perceber que a derrota seria certa. Da maneira como o placar de 2 a 0 foi tranquilamente construído no primeiro tempo, com o time mal distribuído em campo e com graves falhas técnicas e de posicionamento dos jogadores, era nítido que apenas uma circunstância anormal mudaria o panorama do jogo.

E isso não aconteceu. Pior, o Santos marcou rapidamente seu terceiro gol e aniquilou qualquer possibilidade de reação.

Fica a sensação para o torcedor que não é difícil fazer gol no São Paulo. Se o ataque adversário estiver em uma noite minimamente eficiente, sofreremos pelo menos um gol. Aí caberá ao nosso ataque resolver o problema. E quando o sistema ofensivo não trabalha bem, dá no que deu: derrota.

Faltou quantidade e, principalmente qualidade na definição do elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro. Não se pode perder oito jogadores no meio da competição. O pior é que todo o desmonte que foi feito do time não trouxe nenhum benefício estrutural nas contas do clube, que seguem precárias e assim seguirão sem uma profissionalização de verdade da gestão do clube.

Fica cada vez mais claro como uma má gestão administrativa é capaz de influenciar no desempenho dentro do campo.

Sobra agora para o técnico Osório e os jogadores juntarem os cacos e renderem todos muito mais no próximo domingo contra o forte Grêmio.

É mais um jogo fora de casa. Que tipo de São Paulo veremos?


É preciso salvar o SPFC enquanto há tempo
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Abilio Diniz

Comentar o jogo de hoje é falar mais do mesmo. Não entendo o que o treinador colombiano Juan Carlos Osorio quer fazer. Entendo que ele está sob muita pressão e inseguro, mas poderia tentar fazer o mais simples.

Além do esquema tático equivocado, a defesa continua um desastre, o meio-campo, sem criatividade e o ataque, improdutivo. Enfim, mais do mesmo.

É preciso que os são-paulinos estejam preparados e não tenham ilusões. Infelizmente, não vejo chance de melhoria no curto prazo. Como disse no meu último post, é preciso repensar o São Paulo.

Todos sabem que sou são-paulino e estou tentando ajudar, mas está muito difícil. Neste fim de semana vimos mais uma decisão estranha: a venda de Rafael Tolói. O que tem de errado? Talvez nada, não fosse Tolói, apesar das críticas, o menos ruim dos zagueiros disponíveis.

O São Paulo precisa muito de dinheiro, mas por que vender um jogador no qual o clube tem participação baixa e pelo qual vai receber tão pouco que não compensa a venda? Além disso, é preciso perguntar o que fez a atual direção com o dinheiro da venda de oito jogadores? Pôs no ralo, visto que até agora não foi dado nenhum passo concreto para resolver os problemas estruturais que levam ao desequilíbrio financeiro.

A imprensa diz que o novo CEO do clube ainda vai apresentar o plano de ação detalhado para a profissionalização da gestão, mas isso não é motivo para a inércia e o imobilismo. Não há tempo.

O SPFC de tantas tradições e seus associados correm risco enorme. As dívidas pioram a cada dia e estão se tornando impagáveis, ameaçando o patrimônio do clube. Diante disso, é preciso comando, determinação, velocidade e, principalmente, credibilidade. É preciso ação.

Como membro do Conselho Consultivo, tenho tentado ajudar o São Paulo através do seu presidente, Carlos Miguel Aidar. Mas é preciso que ele coopere e se concentre nos interesses do São Paulo.

Vou continuar tentando ajudar porque desistir é palavra que não consta do meu vocabulário. Não desisto nunca, mas preciso de ajuda. O São Paulo tem nos seus Conselhos Consultivo e Deliberativo homens formidáveis, de bem, alguns ex-presidentes e ex-diretores.

Peço a todos que ajudem a unir o clube e a somar esforços para tentar salvar o São Paulo enquanto há tempo.


Osorio perde no Morumbi
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Abilio Diniz

É por isso que o futebol é fascinante.

Tudo pode acontecer e, às vezes, acontece.

Depois de fazer um grande jogo em Florianópolis no meio da semana, o SP teve uma atuação ridícula, ontem, no Morumbi.

Para aqueles que dizem que técnicos não ganham jogo eu afirmo que, se não ganham, pelo menos podem perder.

E o colombiano Osorio foi muito mal dessa vez.

Para enfrentar um time na zona do rebaixamento, entrou jogando com três zagueiros.

É claro que ele pretendia que Breno jogasse na sobra e pudesse avançar como elemento surpresa.

É claro que Breno se machucou logo no início da partida, mas no seu lugar entrou Toloi, que vem fazendo isso em alguns jogos.

Não tem desculpa, ontem foi um show de horrores.

O time entrou em campo completamente desligado, subestimando o Goiás com arrogância e prepotência absolutamente inadmissíveis para quem tem pretensões de, pelo menos, conseguir uma vaga para a Libertadores.

Juan Carlos Osorio precisa reunir os jogadores e analisar os erros enormes cometidos ontem e tem que se conscientizar de que, se não tiverem garra e muita vontade de vencer, o SP não conseguirá nada de importante neste ano.


SP no G4 novamente
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Abilio Diniz

Grande vitória do SP.

Um primeiro tempo sensacional, não deixou o Figueirense jogar.

Mérito maior para o técnico Osorio, que montou um time que, no papel, parecia que não iria funcionar, mas deu certo.

Auro e Thiago Mendes, pela direita, jogaram muito bem.

Alexandre Pato abriu o placar e se tornou vice-artilheiro do campeonato.

Breno, de quem não se poderia esperar muita coisa, por enquanto, fez um papel importante no meio campo.

Aliás, foi dele o lance que resultou em um pênalti, que o goleiro Rogeiro Ceni bateu muito bem.

Desta vez, a defesa esteve muito melhor e o time foi compacto, defendendo e atacando em bloco.

Mas o que impressiona mais é que o time está com garra e velocidade, coisa que não vinha acontecendo.

Até Paulo Henrique Ganso, com a braçadeira de capitão, correu e lutou muito, o que não é de costume.

Parabéns aos jogadores e também a Juan Carlos Osorio e Milton Cruz, seu fiel escudeiro.

Se continuarem assim, ainda vão dar muita alegria para os são paulinos e voltar a encher o Morumbi.


Bom jogo no Morumbi
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Abilio Diniz

São Paulo e Corinthians fizeram um jogo bonito e bem disputado.

O SP jogou melhor, teve mais volume de jogo, mas não conseguiu ganhar.

Colocou três bolas na trave e teve mais oportunidades, mas falhou no momento da execução.

Osorio está tentando dar ao SP um padrão de jogo dentro de uma tática interessante.

Tem coisas que gosto muito e outras nem tanto.

Não gosto de jogar com três zagueiros, mas da forma como Osorio propõe até posso aceitar.

Os zagueiros participam do jogo, avançam e abrem espaço em defesas fechadas.

Boa proposta.

O problema é que não temos um Puyol e nem mesmo um Miranda.

Esse esquema depende muito da qualidade dos jogadores e também de termos, pelo menos, um bom volante com capacidade para cobrir os avanços da zaga.

A defesa fica muito exposta, foi assim que o Corinthians marcou seu gol e poderia ainda antes ter feito mais um se Malcon não afobasse e chutasse por cima.

Mas acho que vale a pena prestigiar o treinador e esperar.

Gostei da movimentação do time e gostei das substituições, menos a de Michel Bastos no lugar de Carlinhos para a entrada de Wesley.

Michel não gosta de jogar na lateral e o time perde muito quando o tira do meio campo.

Mas gostei do retorno do Breno, após quase 4 anos sem jogar.

Apesar da falta de ritmo, mostrou personalidade. E mais, gostei dele como volante, acho que pode ser muito útil.

Enfim, não foi um bom resultado, mas também não foi de todo ruim.

Se está difícil atingir a liderança, pelo menos um lugar entre os quatro primeiros não está distante.

É preciso que o time fique blindado, longe do que se passa na direção do clube.

Se houver tranquilidade e salários em dia dá para esperar ainda bons resultados neste ano.


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