Blog do Abilio Diniz

Arquivo : Neymar

Vitória e vaga garantida na Copa da Rússia
Comentários Comente

Abilio Diniz

O que parecia ser um grande risco acabou virando uma grande alegria. Há pouco mais de nove meses discutíamos se o Brasil poderia de ficar de fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez na história. Hoje estamos celebrando nossa Seleção como a primeira que garante vaga para o Mundial, depois da Rússia, o país-sede.

É uma mudança de proporções gigantescas. E que bom tenha sido para melhor. Tite e seus comandados conquistaram mais do que a vaga para a Copa. Eles conseguiram trazer de volta o prazer de torcer pela Seleção. Isso é muito grande.

É incrível a personalidade deste time. A Seleção Brasileira é compacta, veloz, faz triangulações, é equilibrada entre ataque e defesa e joga sempre muito bem. Os jogadores têm sido colocados à prova e o resultado é ótimo: mostram qualidades individuais e evolução como equipe.

É sempre difícil jogar contra o Paraguai. É uma seleção que atua fechada e bate muito. A partida não foi tão bonita como contra o Uruguai, mas mesmo assim, o Brasil não deu chances ao adversário e embalou a oitava vitória consecutiva nas Eliminatórias.

Neymar foi o nome do jogo. Mesmo tendo perdido um pênalti, não desanimou, nem abaixou seu nível de atuação, marcando em seguida um gol sensacional. O Brasil foi tão superior que o goleiro Allison praticamente não pegou na bola.

A alegria retornou ao futebol brasileiro. Prova disso foram os gritos de “O Campeão Voltou” no estádio. As pessoas redescobriram a expectativa da chegada do momento de acompanhar o jogo do Brasil pela televisão. O povo sentia falta disso.

As vitórias seguidas e, principalmente, o desempenho do time, permitem que possamos começar a sonhar com uma grande atuação na Rússia. Parabéns ao técnico Tite e aos jogadores.


Brasil vence mais uma e está a um passo da Copa da Rússia
Comentários Comente

Abilio Diniz

Definitivamente o Brasil reencontrou seu futebol. A vitória por 2 x 0 contra o Peru apenas segue confirmando o que o torcedor brasileiro vem acompanhando desde a chegada de Tite: A Seleção Brasileira é novamente um time que dá gosto de ver jogar.

Chega a ser curioso como uma equipe pode em tão pouco tempo mudar da água para o vinho em todos os sentidos: coletivo, individual, técnico, psicológico, de confiança. O que não faz o comando de um treinador.

O Brasil joga coletivamente. O time não depende mais exclusivamente de seu craque Neymar. E quando há a divisão de responsabilidades, as individualidades aparecem. Fica difícil dizer um destaque apenas do time brasileiro nesses últimos jogos. Qualquer um de nós poderá citar três, quatro jogadores como os melhores. Esse é o segredo.

Contra o Peru, o Brasil soube jogar sem se desesperar com o começo mais agressivo do adversário. Mesmo com uma bola na trave do goleiro Alisson, a equipe logo recuperou o comando da partida e impôs seu jogo assustando os peruanos, que passaram a se preocupar mais em tentar marcar do que atacar.

Na volta do intervalo, aquilo que parecia ser uma repetição do início do jogo, com uma tentativa de pressão do Peru, logo foi sendo absorvido pelo Brasil. Até que aos 12 minutos, em uma jogada iniciada por Philippe Coutinho, a bola acabou sobrando para Gabriel Jesus que, com muita calma e categoria, abriu o placar.

Era a senha definitiva para nossa Seleção. O domínio da partida ficou ainda mais evidente e era questão de tempo que o Brasil ampliasse o placar. Vinte minutos depois, foi a vez de Gabriel Jesus servir Renato Augusto, que marcou o segundo gol e carimbou a sexta vitória consecutiva de Tite no comando da equipe.

Em seis jogos, de quase fora da Copa à liderança isolada das Eliminatórias, com quatro pontos à frente do segundo colocado, o Uruguai, nosso próximo adversário, em março do ano que vem.

A Seleção Brasileira passará o Natal e o Ano Novo tranquila, a um passo de garantir a classificação para a Copa da Rússia.


Brasil de Tite joga bem e vence de novo
Comentários Comente

Abilio Diniz

Grande vitória da Seleção Brasileira. Estou falando isso faz quatro jogos.  Com Tite, a alegria voltou. Como é gostoso torcer pelo Brasil. E ganhar em cima da Argentina, de Bauza, é muito mais gostoso.

Foi um jogo diferente do que se imaginava. A Argentina começou bem, marcando forte, adiantada no campo brasileiro e dificultando a saída de bola.

Mesmo assim, o time brasileiro não se afobou, esperou calmamente pela oportunidade e em dois contra-ataques fez 2×0.

No segundo tempo só deu Brasil. A Seleção fez mais um, mas poderia ter feito outros. Os jogadores perderam pelo menos três gols praticamente feitos.

Foi uma grande atuação de Neymar, embora seja injusto destacar nomes, uma vez que todos atuaram bem.

Acredito que o grande destaque fica com Tite, não apenas pelo esquema tático de jogo, mas, sobretudo por suas qualidades de liderança. Ele devolveu a confiança aos jogadores e, com isso, nosso futebol retornou.

Que alegria ver o Mineirão lotado cantando e vibrando com mais esta vitória brasileira.


Goleada e bom futebol do Brasil
Comentários Comente

Abilio Diniz

Como é bom voltar a ter gosto de assistir a um jogo da Seleção Brasileira e torcer por ela.

O Brasil fez o que deve ser feito contra equipes mais fracas. Apertou a marcação, sufocou e impôs seu ritmo de jogo. Quando a Bolívia acordou, já estava perdendo por 4×0.

O segundo tempo foi também de total domínio brasileiro e o gol de Roberto Firmino deu números finais ao placar.

Com Tite no comando, o bom futebol retornou. Além de vermos uma equipe com esquema tático, jogadas ensaiadas, triangulações, é possível observar também as individualidades se sobressaindo.

Neymar, Gabriel Jesus, Philippe Coutinho, Renato Augusto, por exemplo, tiveram ótimo desempenho porque o coletivo esteve muito bem.

É possível notar que os jogadores estão verdadeiramente motivados em atuar pela Seleção. O time joga com confiança e alegria.

E essa felicidade se reflete no torcedor. Hoje se comenta sobre a partida da Seleção. Quem gosta de futebol voltou a sentir prazer em ter o “compromisso” de assistir ao jogo do Brasil.

Não dá para dizer que a classificação para a Copa da Rússia está garantida. Mas as três vitórias seguidas da Era Tite e o bom futebol do time fazem a luz do fim do túnel, que antes estava pequena e fraca, estar cada vez mais forte e maior.


Brasil goleia e vai disputar medalha de ouro
Comentários Comente

Abilio Diniz

O Brasil está classificado para a final do futebol masculino nas Olimpíadas. A goleada de 6 x 0 foi um retrato da superioridade técnica de nosso time perante Honduras.

A Seleção fez o que se esperava dela: não deu nenhuma chance para o adversário e foi marcando seus gols com muita facilidade.

Está certo que a Seleção de Honduras é muito fraca, principalmente na defesa, e que entrou em campo para bater e tentar desestabilizar os brasileiros. Como é certo também, que o gol de Neymar, antes de 30 segundos de jogo, facilitou tudo. Mas mérito do Brasil que soube se aproveitar desta fragilidade, se impor e sair com a vitória.

Um fato é inegável: a Seleção jogou bem e cresceu bastante nesta Olimpíada. Depois de dois jogos muito ruins, o time encorpou, está jogando fácil e o principal, parece ter adquirido a confiança necessária para lutar pelo título.

Estou gostando muito do trabalho de Renato Augusto no meio campo, bem como de Neymar sem posição fixa, mais pelo meio e não só colado na lateral. Gabriel Jesus, que marcou dois gols hoje e Luan, que também anotou o seu, foram outros destaques ofensivos do Brasil. O zagueiro Marquinhos e novamente Neymar deram números finais ao placar.

O Brasil aproveitou bem a chance de ganhar confiança durante a competição. Agora, é torcer pela medalha de ouro. Só falta um jogo.


Brasil derrota Colômbia e garante vaga na semifinal olímpica
Comentários Comente

Abilio Diniz

O Brasil está na semifinal dos Jogos Olímpicos. A vitória por 2 x 0 contra a Colômbia deixou a seleção a uma vitória da disputa pela medalha de ouro.

Os brasileiros não fizeram uma partida boa no primeiro tempo. O time não teve muita organização, mas compensava com bastante vontade.

A Colômbia entrou em campo muito mais para brigar do que para jogar futebol. Foi um festival de pancadas. O Brasil por vezes reagia às agressões e por pouco não teve Neymar expulso depois de dar um pontapé no adversário.

A preocupação colombiana em bater nos brasileiros foi tão grande que o goleiro parece ter esquecido de armar uma boa barreira na cobrança de falta que resultou no gol da nossa Seleção. Neymar foi inteligente e bateu no espaço que havia entre os jogadores, sem dar chance de o goleiro chegar na bola.

No segundo tempo a Colômbia procurou jogar futebol e criou algum perigo para o Brasil. Micale mexeu bem no time tirando um atacante e colocando mais um volante. Renato Augusto, que atuava como segundo homem de marcação e vinha jogando bem, foi deslocado mais para frente. Assim, o time manteve a mesma estrutura, mas com um segundo meio-campista mais voltado para o sistema defensivo.

Deu certo. Em um contra-ataque, Luan, que novamente fez boa partida, viu o goleiro colombiano adiantado e marcou o segundo gol em uma linda finalização.

Que venha a Honduras na semifinal.


Seleção Brasileira: Empate com sabor de derrota
Comentários Comente

Abilio Diniz

Depois de estar ganhando por 2 x 0, o Brasil cedeu o empate, se descontrolou e quase foi derrotado pelo Uruguai, no Recife. O time até que começou bem, fazendo o primeiro gol com 40 segundos de jogo e após o segundo, deu a impressão que poderia golear.

 

Jogando bem do meio para frente, sem centroavante fixo, mas com muita mobilidade e variação de jogadas, a Seleção dominou o jogo no primeiro tempo, até a marcação do gol do Uruguai, numa falha grotesca de posicionamento de Filipe Luis e de David Luiz. Aliás, a defesa foi de enorme vulnerabilidade durante todo o jogo.

 

No começo do segundo tempo o Uruguai empatou, novamente em falha de posicionamento e mais um erro de David Luiz. Daí até o final do jogo, foi um show de horrores. No segundo tempo só deu Uruguai. Luiz Suárez ainda perdeu um gol feito, numa defesa de Allison com o pé, após mais uma falha ridícula de David Luiz.

 

Dunga tentou alguma coisa, mas nada funcionou, principalmente pela insegurança e intranquilidade do time. Colocou Philippe Coutinho no lugar de Fernandinho, abrindo mão de dois volantes de contenção – acho até que já deveria ter feito isso desde o início, com Renato Augusto no lugar de Fernandinho.  Depois, colocou Ricardo Oliveira no lugar de Douglas Costa mudando o esquema de jogo, mas Ricardo mal pegou na bola. Por fim colocou Lucas Lima no lugar de Willian, mais por cansaço. Mas nada adiantou.

 

O empate até que saiu barato. Para piorar o quadro, Neymar tomou cartão amarelo e está fora do jogo contra o Paraguai, em Assunção, na próxima semana

 

Foi impressionante a falta de equilíbrio emocional do time brasileiro. É incrível que jogadores experientes, que atuam nos times mais importantes do mundo possam perder o equilíbrio, cometer erros grosseiros e passar a jogar como um time de divisões inferiores, e não como a Seleção Brasileira.

 

O Brasil perdeu dois preciosos pontos jogando em casa, numa eliminatória duríssima e se não evoluir muito, corre o risco de frustrar o povo brasileiro ficando fora da Copa de 2018.

 

Estamos ainda muito no começo, mas com este futebol, Deus vai ter que mostrar que é realmente brasileiro para conseguirmos chegar à Rússia.

 


Barcelona: Goleada dentro e fora de campo
Comentários Comente

Abilio Diniz

O Barcelona é um time de craques. Isso é indiscutível. Mas, o que não se pode deixar de lado em uma análise mais profunda, é como essa equipe é bem treinada e como sua estrutura profissional faz diferença.

O time comandado por Luis Enrique tem claramente um padrão de jogo e, principalmente, uma cultura futebolística.

Isso é nítido. Há um conceito coletivo de jogo. E aí, se acrescentam as qualidades individuais de jogadores espetaculares como Messi, Neymar, Suarez, Iniesta e outros mais. O resultado da soma desses fatores é o que se viu na partida deste domingo contra o River Plate.

No primeiro tempo, o River ainda conseguiu segurar um pouco o Barcelona com uma marcação mais forte, mas o gol de Messi destruiu qualquer estratégia dos argentinos.

Na segunda etapa, com mais liberdade, o Barça fez o que quis, controlou o jogo e chegou aos 3 x 0 tranquilamente, com Suarez marcando duas vezes. O uruguaio terminou como artilheiro do Mundial, com cinco gols em duas partidas e melhor jogador da competição.

Foi um passeio e um exemplo a ser seguido. Disparidades financeiras à parte, o modelo vitorioso do Barcelona passa muito pela sua estrutura profissional. No futebol, assim como em outros segmentos, com amadorismo não se vai a lugar algum.

Além de poder trazer jogadores de outro nível, o Barcelona forma muitos bons atletas. São jogadores que vivem a cultura do time desde as categorias de base. Eles crescem com o jeito Barcelona de jogar. Vestem, mais do que a camisa, o estilo do clube. Quando chegam ao time profissional, estão prontos.

É uma mescla muito bem-feita entre os craques de outros países e os jogadores feitos em casa.

Para quem gosta de futebol, profissionalismo e organização, ver o resultado dentro de campo premiar um bom trabalho feito fora dele, é gratificante.


Parabéns, Neymar
Comentários Comente

Abilio Diniz

Após oito anos, voltamos a ter um brasileiro concorrendo à Bola de Ouro da FIFA como melhor jogador. A indicação de Neymar para brigar com Messi e Cristiano Ronaldo pelo prêmio em 2015 é mais do que justa.

O ano de Neymar no Barcelona foi espetacular. O brasileiro conseguiu se destacar em uma equipe que tem simplesmente Messi como sua maior estrela e ainda Suarez, Iniesta e tantos outros craques.

Na Seleção Brasileira, então, o protagonismo de Neymar é tanto que chega a ser preocupante. Ele é hoje nosso único jogador fora de série e, na maioria das vezes, jogamos por e para ele.

Mas mesmo se viermos a ter o melhor jogador do mundo, o Dunga não pode jogar só em cima do Neymar. No dia em que ele não está inspirado, a seleção some. E mesmo que os outros jogadores não estejam a sua altura, é possível, e preciso, montar um esquema de jogo que não seja tão Neymar-dependente.

De toda maneira, foi com bastante satisfação que eu li a notícia de sua indicação. É um profissional dedicado, diferenciado, preocupado sempre com seu desempenho a ponto de ter levado consigo a Barcelona um preparador físico exclusivo.

Pude perceber todo esse desejo por evolução quando eu e minha família estivemos com ele em Barcelona e ficamos com a melhor das impressões.

Fico na torcida por ele, assim como pelo brasileiro Wendel Lira que concorre ao Prêmio Puskas pelo gol mais bonito da temporada.

Outra coisa preocupante a ser destacada é o triste fato de o Brasil ficar oito anos sem ter jogador indicado ao prêmio de melhor do mundo. O último havia sido Kaká, que venceu a disputa em 2007.

Isso demonstra que já passou da hora de procurarmos formar melhor nossos atletas. O chavão de que aqui “brotam talentos” não tem se confirmado como antes.

Estamos sendo ultrapassados por países que notadamente investiram para formar novas gerações de jogadores. Alemanha e Espanha são provas disso. É um trabalho de médio prazo, que começa a dar frutos em dez anos. Isso se chama planejamento, e, como tanta coisa, faz muita falta ao nosso futebol.

A melhor preparação dos atletas passa por uma qualificação maior de todos profissionais, de treinadores a dirigentes, que, em sua grande maioria, tem se mostrado incapazes de desenvolver o enorme potencial do esporte.

Essa deveria ser a grande preocupação daqueles que comandam nosso futebol. Infelizmente, não é.

O vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo parecia um chamado à razão no nosso futebol. Mas não foi. Mais de um ano se passou e praticamente nada aconteceu, além das pesadíssimas acusações contra a cúpula da CBF.

Infelizmente, os dirigentes da CBF e também da maioria dos clubes não se mostraram à altura desse desafio de reorganizar o nosso futebol, num desrespeito absoluto com o povo brasileiro que ama tanto esse esporte.


Futebol da Seleção não convence
Comentários Comente

Abilio Diniz

Não me iludi com o futebol apresentado pela Seleção Brasileira nesses dois jogos pelas eliminatórias.

Contra a Argentina, o time de Dunga escapou de levar uma goleada no primeiro tempo. Esquema tático ruim, time mal posicionado em sua defesa, um meio de campo perdido e ataque inoperante. Uma equipe sem criatividade e ousadia.

Na segunda etapa, quase levamos mais um gol logo nos primeiros minutos, em uma bola na trave, que certamente teria liquidado o jogo. Felizmente, Dunga fez alguma coisa, tirando Ricardo Oliveira, centroavante fixo, e colocando Douglas Costa, deslocando Neymar para o meio, com liberdade para se movimentar.

Em pouco tempo, o Brasil empatou e deu a falsa impressão que tinha melhorado muito. Só impressão. A Argentina cansou e tudo ficou mais fácil. O empate foi um grande resultado, um prêmio à ineficiência brasileira.

Ontem, contra o Peru, um time muito fraco, Dunga começou a partida na retranca. O adversário brasileiro chegava a formar uma última linha com cinco homens e era preciso chegar no ataque com mais gente.

O Brasil jogava de novo sem criatividade, com lentidão e vivendo da habilidade individual de alguns jogadores, como foi o caso de Willian no primeiro gol.

O início do segundo tempo foi igual e, de novo, em jogada brilhante de categoria individual, Douglas Costa deu o passe para Renato Augusto, que, em uma das raras vezes que chegou na frente, arrematou com categoria.

O Peru cansou e o Brasil fez o terceiro, novamente depois de bom chute de Douglas Costa, que o goleiro rebateu e Filipe Luís só completou para o gol.

O ponto positivo é que Neymar não jogou bem e a seleção se virou assim mesmo. Não podemos ficar sempre na dependência que nosso grande astro esteja em um dia maravilhoso e ganhe os jogos por todo o time.

Em resumo, Dunga pode até classificar o Brasil, mas vamos continuar jogando mal, sofrendo bastante e torcendo para que nossos adversários sejam mais ineficientes que nós.