Blog do Abilio Diniz

Arquivo : Casemiro

Brasil joga com personalidade e vence de novo
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Abilio Diniz

Em jogo extremamente difícil, o Brasil venceu a Colômbia por 2 x 1 no segundo jogo sob o comando de Tite.

Desta vez, a Seleção não conseguiu repetir o show que apresentou no segundo tempo contra o Equador, mas novamente a equipe jogou com personalidade e soube encontrar o caminho para a vitória.

O gol de Miranda logo no início do jogo contribuiu para que o Brasil tivesse o controle da partida desde o começo. O time criava boas jogadas e por pouco não aumentou o placar.

Com Casemiro soberano na destruição e Renato Augusto e Paulinho se revezando em um trabalho entre o ataque e a defesa, o Brasil teve muito mais posse de bola e deu poucas oportunidades para os colombianos.

Mesmo assim, atuando com muita segurança no sistema defensivo, o Brasil tomou um gol de bola parada que não se pode tomar.

No segundo tempo, Tite acertou nas substituições. Willian não jogou mal, mas Philippe Coutinho incendiou o jogo. Giuliano e Taison substituíram bem Paulinho e Gabriel Jesus, que estavam bastante cansados.

Não há dúvida nenhuma que a Seleção Brasileira se mostrou um time muito diferente nestes dois jogos. A equipe está recuperando a confiança e a personalidade e, assim, recomeça a impor respeito nos adversários.

Podemos começar a acreditar que a classificação para a Copa da Rússia é possível e que só depende de nós.


Real Madrid leva título da Champions League em final emocionante
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Abilio Diniz

Sobrou emoção da final da Champions League. Depois de uma verdadeira batalha física, o Real Madrid foi mais competente que o Atlético nos pênaltis e levou a 11ª taça da maior competição europeia de clubes.

O primeiro tempo da decisão foi morno. Tecnicamente não foi um jogo à altura de uma final de um campeonato desse nível.

Eu não gosto do estilo de jogo do técnico Simeone. Ele afirma que joga apenas para ganhar e não para dar espetáculo. Hoje, na primeira etapa, o Atlético apresentou um futebol pobre, de muita marcação e com certa dose de violência.

O Real atuou melhor e saiu na frente, mas depois do gol, recuou aguardando o Atlético para jogar no contra-ataque. Não funcionou porque o time de Simeone só avançava com muito cuidado e acabava não dando espaços para as investidas do Real.

Casemiro era soberano no meio de campo. Comandava as ações e demonstrava total controle de sua posição. Espero que jogue assim na Seleção Brasileira.

No segundo tempo, o jogo mudou. Zidane, além de posicionar mal o time, não mexeu bem, enfraquecendo a equipe com suas substituições. O Real se encolheu e deu espaços para o Atlético crescer e mandar no jogo a ponto de ter um pênalti a seu favor, não convertido por Griezmann. Mesmo assim, a pressão não acabou até acontecer o empate.

É verdade que o Real teve duas oportunidades claras para matar o jogo, mas o gol não saiu.

Na prorrogação o que se viu foi um desgaste completo dos atletas, em fim de temporada. Era um festival de câimbras dos dois lados até que o juiz apitou o fim do jogo.

A emoção seguiu dando as cartas nos pênaltis Uma bola da trave do Atlético tirou os 100% de aproveitamento nas cobranças e deu ao Real Madrid mais um título da Champions League e a vaga para disputar o Mundial de Clubes da FIFA no final do ano.

Em um final emocionante venceu a equipe com maior tradição e qualidade individual.


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