Guto Ferreira sobre metodologia de trabalho: “Não é receita de bolo”
Abilio Diniz
Nesta última parte da minha conversa com Guto Ferreira, um dos destaques da nova geração de treinadores, falamos sobre as diferenças entre o futebol europeu e o brasileiro. Não só dentro de campo, mas também fora dele.
Tenho conversado com muitos jogadores da seleção brasileira que atuam na Europa e, nos relatos que ouço, é praticamente unânime que existem grandes diferenças na metodologia de trabalho.
Guto reconhece que é preciso evoluir taticamente, mas sem deixar de privilegiar o diferencial técnico que o jogador brasileiro possui em sua essência.
Outra grande diferença apontada por ele é o calendário europeu com menos partidas do que o brasileiro. Mais treinamentos permitem maior repetição e evolução na parte tática: “Na Europa, há pelo menos duas semanas cheias (sem jogos) para se treinar em cada mês”, disse.
Veja nesse último trecho da entrevista algumas ideias e exemplos práticos do que pode ser feito para que o futebol brasileiro consiga evoluir taticamente, segundo Guto Ferreira.